A calça comprida desmerece e fere a modéstia?

Neste post eu faço uma reflexão sobre o uso da calça comprida, e se de fato este uso fere e desmerece a modéstia. Partindo dos ensinamentos que Papas e Cardeais já deram ao longo do tempo sobre a modéstia no vestir, faço algumas considerações. Confira!

Caminhando na Virtude da Modéstia. A exemplo da Santíssima Virgem, por amor a Jesus Cristo!
Caminhando na Virtude da Modéstia. A exemplo da Santíssima Virgem, por amor a Jesus Cristo!

“Certos homens odeiam a verdade, por amor daquilo que eles tomaram por verdadeiro”.
“Não se imponha a verdade sem caridade, mas não se sacrifique a verdade em nome da caridade”.
(Santo Agostinho)

Algumas pessoas questionam sobre o uso da calça porque dizem que a Igreja não emitiu uma notificação clara sobre a vestimenta da mulher nos dias atuais. De fato, não há uma “normativa oficial” da Igreja quanto aos trajes femininos, mas para o bom cristão, que quer agradar ao máximo a Deus e rejeitar, a todo custo, o pecado e o que pode ser ocasião de pecado para si ou para o próximo, não é necessário normas explícitas, pois as virtudes, a boa índole e a santidade é algo que todos nós temos que buscar, ter e querer sempre.

Toda mulher deve procurar vestir aquilo que mais a torna semelhante à Mãe de Deus, pois Ela é nosso modelo supremo de virtude e perfeição feminina. Vamos parar e pensar: qual peça de roupa propicia a uma mulher ficar semelhante à Virgem Pura? A calça é que não é, independente do modelo e estilo. Muito menos vestidos curtos e decotados. Dizer que há calças e “calças” é falácia. A calça, por si só, delineia o corpo feminino nas partes que mais são atrativas aos homens: bumbum, quadril e pernas. Mesmo as calças folgadas delineiam bumbum e quadril, que são partes que atraem a vista masculina. Vestidos decotados e curtos nem merecem comentários. Uma mulher que preze pela modéstia e por imitar Nossa Senhora não os usa de modo algum.

Como já abordei no artigo Roupas Femininas » Modéstia e Comprimento — e também várias pessoas que estudam sobre modéstia dizem a mesma coisa — para uma roupa ser considerada efetivamente modesta ela deve obedecer as seguintes “regrinhas”:

1) Roupas verdadeiramente modestas devem cobrir nossa pele e esconder nossa forma.

2) Roupas femininas DEVEM SER FEMININAS, observando sempre a regra número 1.

3) Roupas modestas femininas devem proporcionar total liberdade de movimento sem expor as partes íntimas do corpo aos olhares alheios.

Dizer também que a Igreja nunca se pronunciou sobre modéstia é mentira. Pode não haver uma “norma oficial”, porém existem vários documentos de Papas e Cardeias, os quais listei no artigo referenciado acima.

Muitas mulheres católicas por frouxidão e comodidade não aceitam as palavras que são das próprias autoridades eclesiásticas sob o pretexto que isso foi para determinada época. Isso é ridículo, porque ensinamento sobre moral não é para determinada época, é para todo o sempre, pois a moral não muda, muito menos o significado de modéstia. O que mudam são opiniões e gostos pessoais, que podem ou não estar de acordo com os ensinamentos da Santa Igreja (e que é péssimo se não estiverem).

Quem “acha” que o uso da calça comprida por uma mulher não é má em si, é porque ainda não entendeu o princípio que rege a moda sensual atual. Quem acha, não tem certeza, e eu tenho certeza que a calça não é uma vestimenta que propicia a modéstia feminina. Por isso, discordo sobre que “a calça feminina não desmerece a modéstia nem causa vergonha a quem usa”. A calça comprida, na mulher, desmerece a modéstia sim, pois afasta sua imagem feminina da Imagem da Santíssima Virgem Maria. Pode não causar vergonha a quem não compreende como uma calça pode ferir a modéstia e desagradar Nosso Senhor, mas quem compreende isso tem vergonha sim ao vestir uma calça. Posso afirmar isso porque eu mesma já usei calças até uns anos atrás. Graças a Deus, quanto mais aprendo sobre modéstia, pureza, castidade, busca pelas virtudes e pela santidade, mais eu me afasto das roupas que ferem ou podem ferir qualquer um desses pontos. Hoje, se tivesse que usar uma calça comprida, sentiria sim vergonha, porque sei que estaria ferindo a modéstia, que tanto agrada a Deus e que tanto nos torna (a nós mulheres) semelhantes à Virgem Pura Imaculada, e poderia estar sendo causa de queda e de pecado para outra pessoa. Essas justificativas me bastam para ter vergonha de usar calças compridas, além de dar paz ao meu coração por tê-las abolido da minha vida completa e definitivamente.

Jeans: rebelde e sensual

Também engana-se quem pensa que o jeans não fere a modéstia. Não existe jeans que seja conveniente à modéstia. Qual jeans não revela a forma de uma mulher? Ou não a masculiniza? Se a mulher perde a feminilidade, ela perde sua essência. Deus fez o homem masculino, viril, e a mulher feminina, delicada. São diferentes, mas complementares. Deus quis isso, e isso é bom.

O jeans, na história, está em sua maior parte relacionado à rebeldia. No site Portais da Moda podemos encontrar o seguinte parágrafo:

O denim atravessou o século XX, se transformando no artigo de moda mais democrático e popular existente. Na década de 40, os cowboys do asfalto montavam suas motos Harley-Davidson trajando o jeans. Mas foi na década de 50 que o jeans se transformou em símbolo de rebeldia, quando, no filme Juventude Transviada, o ator James Dean, no papel do jovem e rebelde Jim Stark, apareceu usando a combinação clássica: calça jeans e camiseta branca. Além de Dean, Marlon Brando e Elvis Presley contribuíram para que o artigo se disseminasse entre os jovens da época, que teve sua imagem intrinsecamente ao rock. A imagem rebelde do jeans se tornou tão forte, que o traje passou a ser proibido nas escolas e em lugares como cinemas e restaurantes. Logo depois, novas modelos, como Marylin Monroe, usavam o jeans com um apelo sensual.[1]

Como podemos ver, o jeans foi adotado pela juventude rebelde como “bandeira”, como “auto afirmação de imagem”, e usado pelas novas modelos com intenção de apelo sensual. Segundo ainda a mesma fonte da citação acima, o jeans brasileiro é bem cortado e arrebita o bumbum. Por este motivo ele promove a sensualidade, a valorização do corpo e o ajuste perfeito das calças.

A explosão do nosso jeans se deve as famosas que procuram a sensualidade, a valorização do corpo e o ajuste perfeito das calças aqui produzidas. Artista como Alanis Morissette, Christina Aguilera, Meg Ryan, Jennifer Lopez e Britney Spears foram as primeiras a circular com marcas brasileiras como a Gang, Forum, Zoomp, Ellus e M Officer no exterior.[2]

Pode uma roupa que tem o propósito de favorecer, propiciar e enfatizar a sensualidade e modelação perfeita do corpo ser peça adequada para uma mulher que busca a modéstia de Nossa Senhora? Com certeza não. E não adianta bater o pé (aos defensores de plantão), qualquer jeans busca isso.No site Manequim ainda temos:

O nome “jeans” passou a ser usado na década de 1940, nos Estados Unidos, para designar calças de brim índigo blue, que nesse momento já dava os primeiros passos para virar uniforme da juventude. O termo é uma corruptela do francês Gênes (Gênova), cidade portuária italiana onde os marinheiros usavam calças de sarja grossa proveniente de Nîmes – outro nome que sofreu alteração para dar origem ao termo denim, que virou sinônimo de tecido para fazer calça jeans[3].

O “uniforme” da juventude virou uniforme de homens, mulheres e crianças. Chegamos ao ponto de hoje olharmos na rua e identificarmos pelo menos 90% das pessoas usando jeans e camiseta. Não se sabe nem mesmo quem é leigo e quem é padre hoje em dia pelo “igualitarismo de vestimenta” (já que muitos religiosos e mesmo sacerdotes gostam de usar roupa secular ao invés do hábito, batina ou clergyman). Outras vezes não conseguimos nem mesmo identificar quem é homem e quem é mulher dependendo do “modelito” que ambos usam, pertencente à tão aclamada moda “unissex” de hoje em dia, pois de costas quase que ficam idênticos, quase andróginos (quando não parecem de fato). Essa “androginia”, de uma forma ou de outra, tira a ordem, a diferença e a hierarquia natural que Deus quis e desejou para ambos, homem e mulher. Deus criou o homem e a mulher não para serem iguais, mas justamente para que sendo diferentes se completassem naquilo que lhes falta. Assim se dá o crescimento humano e espiritual. Ninguém cresce e aprende se for exatamente igual ao outro.

Quando o uso da calça é “tolerado”

Uma mulher, em determinados trabalhos e situações, talvez necessite realmente vestir-se com uma calça comprida, por questões de segurança, como é o caso de mulheres que trabalham em setor industrial, em meio à maquinários e equipamentos perigosos. Mas isso não é regra, é exceção, e não a justifica vestir-se como o mundo impõe e a moda ensina. O mundo ensina coisas que não agradam a Deus, pois o príncipe do mundo é satanás. A moda não foge à regra. Qual moda veio em favor da modéstia? Quase nenhuma, pois a maioria vem a favor da sensualização, erotização e degradação feminina. Por esses motivos é que o Santo Padre Pio escorraçava as mulheres que iam confessar-se com ele vestidas com calças compridas. Se a calça não ferisse a modéstia ou não a desmerecesse, com certeza Padre Pio não diria nada, muito menos seria tão ferrenho nas repreensões e conselhos sobre isso. Não é à toa que na porta da Igreja dele foi posto um cartaz com a seguinte recomendação:

“A Igreja é a casa de Deus. É proibido para os homens entrar com os braços nus ou usando shorts. É proibido para as mulheres entrarem usando calças, sem um véu sobre sua cabeça, com roupas curtas, decotes baixos, roupas sem mangas ou vestidos imodestos”.[4] 

Portanto, se a mulher REALMENTE necessita usar calças compridas por motivo de segurança e saúde NO TRABALHO, que use calças folgadas, amplas e compridas, não essas calças de última moda ou de corte reto e justo que colam ao corpo, evidenciam as formas femininas e marcam a roupa íntima.

Moda e Virtude: bem da alma sobre o bem do corpo

O Papa Pio XII[5], em uma de suas Alocuções às Garotas da Ação Católica, deixou bem claro que:

Mesmo seguindo a moda, a virtude está no meio. Aquilo que Deus pede é recordar sempre que a moda não é, nem pode ser a regra suprema da conduta; que acima da moda e de suas exigências existem leis mais altas e imperiosas, princípios superiores e imutáveis, que em nenhum caso podem ser sacrificados ao talante do prazer ou do capricho, e diante dos quais o ídolo da moda deve saber inclinar a sua fugaz onipotência. Esses princípios foram proclamados por Deus, pela Igreja, pelos santos e pelas santas, pela razão e pela moral cristãs, assinalados limites, além dos quais não florescem lírios e rosas, nem pairam nuvens de perfumes da pureza, da modéstia, do decoro e da honra feminina, mas aspira-se e domina um ar malsão de leviandade, de linguagem dúbia, de vaidade audaz, de vanglória, não menos de espírito que de traje. São aqueles princípios que Santo Tomás mostra para o ornamento feminino e recorda, quando ensina qual deve ser a ordem de nossa caridade, de nossas afeições: o bem da própria alma deve preceder o do nosso corpo, e à vantagem de nosso próprio corpo devemos preferir o bem da alma de nosso próximo. Não se vê, portanto, que há um limite que nenhuma idealizadora de modas pode fazer ultrapassar, a saber, aquele além do qual a moda se torna mãe de ruína para a alma própria e dos outros?

Algumas jovens dirão talvez que uma determinada forma de vestuário é mais cômoda, e também mais higiênica; mas, se constitui para a saúde da alma um perigo grave e próximo, não é certamente higiênica para o espírito: tem-se o dever de renunciar. A salvação da alma fez heroínas mártires como Inês e Cecília, em meio dos tormentos e lacerações de seus corpos virginais: e não irão vocês, suas irmãs na fé, no amor de Cristo, na estima para virtude, encontrar no fundo de seus corações a coragem e força para sacrificar um pouco do bem-estar – uma vantagem física, se vocês preferem – para conservar segura e pura a vida de suas almas?

Que Cristo, Nosso Senhor, guie nossas almas e nossos corações na busca da santidade.

Seja a Virgem Pura nosso modelo de Fé, Pureza e Bravura.

Virgem Puríssima, Modelo dos Cristãos, Rogai por nós!


[1] Cf. Portais da Moda: A História do Jeans

[2] Cf. Portais da Moda: A História do Jeans

[3] Cf. Manequim: A História do Jeans. Acesso em Julho de 2010. Disponível em <http://manequim.abril.com.br/moda/historia-da-moda/historia_da_moda_277858.shtml>.

[4] Bishop Bernard Fellay. The Dignity of Women: The Misplaced Notions of Feminism.

[5] Alocução às Garotas da Ação Católica: Cruzada pela Pureza.

Nota: Para fins de esclarecimento e para evitar qualquer má-interpretação, quando utilizo a palavra “jeans”, na segunda parte do artigo, estou me referindo, de modo geral, às calças jeans.


Leituras Complementares:

72 comments

  1. Oi Me!

    Muito bom o texto! 🙂

    Ah, gostei da parte que fala sobre o uso por ocasião de trabalho. Era uma dúvida que tinha… 🙂

    Beijo.
    Salve Maria!

  2. Oi, Evelyn!

    Então, como eu disse, usar calças POR CAUSA DO TRABALHO PERIGOSO é “tolerado”. Penso eu que uma mulher nem deveria trabalhar nesse tipo de serviço, por ser excessivamente “brutal” e masculino, que exige força bruta, coisa que a maioria das mulheres não têm justamente pela sua natureza feminina, que é delicada. Enfim, a mulher que trabalha nesse tipo de serviço vai ter que usar uma roupa que pelo menos proporcione segurança e não ofereça risco de vida. POR ISSO é que a calça é TOLERADA. Porém, isso não significa que essa peça de roupa é a peça ideal para uma mulher usar em qualquer lugar. Como falei, a calça comprida É TOLERADA porque NESSE TIPO DE TRABALHO que eu citei, é a peça de roupa que adequa a mulher ao setor (que é masculino) para oferecer menos risco de vida. E que as mulheres prestem atenção: a calça deve ser folgada, ampla, comprida, de forma a marcar o menos possível o contorno do bumbum, dos quadris e das pernas. Se não há como evitar usá-la, pelo menos deve-se evitar ao máximo ser ocasião de pecado.

    Salve Maria!

    1. Faço Pedagogia. Quando comecei o estágio em um colégio, a responsável pelo RH, pediu para eu ir de calça jeans ou calça preta. Mas deveria ser calça. Nesse caso, não seria melhor usar uma calça preta que não marcasse que uma jeans? Ou tem alguma outra alternativa?

      1. Oi, Stéphanie!

        Você tentou argumentar sobre sua opção em usar saias? Eles definitivamente proibiram o uso de saias no estágio?

  3. Dona Melissa, Salve Maria Santíssima, Mãe de Deus e Mãe dos homens.

    Agradeço sobremaneira sua resposta a minha mensagem, que por sinal, virou um texto.
    Texto longo, bem exposto e destacado.
    A senhora, alem de modésta ( por usar vestido ) é muito inteligente e esclarecida.
    E ainda, quase sem mácula, faz uma inquisição:

    “qual peça de roupa propicia a uma mulher ficar semelhante à Virgem Pura?”

    Meus parabens!
    Rezarei para que a senhora se torne uma grande santa.
    Usando vestido. Bem modesto e comprido.
    Quem sabe no futuro não me torno um devoto seu?

    Do seu texto – muito bem redigido e ardido – destaquei algumas sentenças que me deixaram tristes.
    Estou sendo sincero. Sem ironias.

    De que eu ao emitir uma mensagem de 10 linhas sobre o tema da “bendita” calça, fui mentiroso,
    disse falácias e odeio a verdade…Para isso a senhora ate citou Santo Agostinho, de quem, por coincidência, estou lendo Confissões.

    Bem feito para eu aprender a não comentar em blogs especificos de moda que é um tema que eu não domino em nada.

    E veja a senhora nos idos anos de minha mocidade frequentei esse universo ( moda, desfile, comerciais ) por alguns anos…

    Deixemos isso de lado. Não vem ao caso.

    Dona Melissa, teria muito a contestar sobre o que foi escrito no seu texto primoroso sobre modéstia e virtude.
    Consultei confiáveis fontes sobre o tema.
    Mas me falta a matéria prima para isso…ânimo.
    A internet hoje se tornou um vasto mundo de blogueiros virtuosos, esclarecidos, inteligentes, modetos e – se me permite dizer – quase santos.

    Reitero meus sinceros agradecimentos a sua resposta, muio bem postada, imperativa e reveladora sobre as parcas linhas que lhe escrevi.

    Agradeço ao juízo que a senhora tambem fez de mim, com tantos adjetivos caridosos.
    E bem destacados.

    A humildade, dona Melissa, é a mãe das virtudes.

    Que Deus a abençoe.

    Olegário.

  4. Muito bom mostrar estes trechos sobre a calça jeans. A calça jeans mais queridinha é justamente a que fica justa, esta que foi tão louvada pelos fashionistas na época de seu surgimento na moda. Não há como negar que esta peça deixa o corpo muito sensual. A não ser que sejam aquelas calças folgadonas (que ninguém gosta de usar!), elas sempre mostram muito do corpo.

    Beijos!

  5. Prezado Sr. Olegário, Salve Maria.

    Desculpe-me se o senhor pensou ser todo o artigo dirigido estritamente para o senhor. Como eu disse, a resposta ficou longa, e para aproveitá-la bem, eu transformei-a em artigo.

    As destacações que fiz não foi para ofendê-lo, menosprezá-lo ou insultá-lo; fiz no intuito de deixar claro e salientado para qualquer pessoa que lesse o texto, e não direta e exclusivamente para o senhor.

    A “falácia” da calça é algo que muita gente diz. Coloquei no texto porque pensei ser oportuno, não por ataque à sua pessoa.

    Em nenhum momento lhe chamei de mentiroso, nem disse que o senhor odeia a verdade. Achei propício colocar essas frases de Santo Agostinho para que pessoas que adoram falar bem das calças compridas pudessem parar e refletir um pouco antes de começar a ler o texto. Não foi para o senhor as frases.

    O senhor tem todo o direito de contestar, e eu todo o direito de defender. Mais uma vez digo: o artigo não foi contra sua pessoa. Aproveitei sua resposta para fazer um artigo esclarecedor para outras pessoas também.

    Por último, não fiz juízo algum vosso. Aliás, como poderia se nem lhe conheço?

    Também lhe agradeço o juízo feito sobre mim. Antes de julgar, é necessário conhecer.

    Na Paz de Nosso Senhor e no Amor da Virgem Puríssima,
    Melissa

  6. SM!
    Texto muito interessante, Melissa.
    Nem sempre visito seu blog devido a tantas tarefas, mas na medida do possível passo o olhar por aqui. Ainda hoje(05.08.10) ouvia algo sobre a Moda ou indumentária no meio católico e que infelizmente aos olhos da ignorância generalizada passa-se a imagem de que a Esposa de Cristo é uma Igreja Liberal, que tudo permite e alheia à modéstia e não tenha uma posição sobre isso. Enfim… (Os motivos do porque já é de algumas décadas para cá e estão flagrantes… basta estudar devidamente). Mas é interessante notar que com a queda do homem de seu estado devidamente equilibrado, com o pecado original a pretensão soberba, orgulhosa e desobediente em ser conhecedor absoluto do Bem e do Mal (por influência da lábia astuta de Satan) trouxe consequências terríveis a natureza do homem e óbvio da mulher, pois ambos tem a mesma natureza. certo?Interessante notar que então na desobediência Deus expulsa homem e a mulher como? Nus? Não! Mas Vestidos! Que espetacular! Deus ele mesmo antes de expulsá-los do paraíso de delícias elaborou trajes adequados ao homem e a mulher porque haviam caído na armadilha do pecado e o homem disse ‘estou nu’. Deus ainda foi bom para com o homem soberbo, atrevido e ingrato. Porém, próximo de nós no inicio do século 20 vindo a Virgem Santa por parte de Deus a esta terra comunicar numa aldeizinha a 3 simples crianças -que quase não muita coisa sabiam- o que Deus pretendia fazer e o que queria dos homens, dentre tantas coisas já conhecidas pelo menos boa parte delas, a Virgem Santa havia comunicado a essas crianças que viriam modas que ofenderiam a Nosso Senhor. E isso foi dito para crianças que quase pouco ou nada sabia em matéria de religião e mundo, senão me falhe foi Jacinta quem comunicou essas palavras provindas da boca da Virgem. Creio portanto que já estamos muito além do umbral dessa ofensa basta olhar ao redor nas cidades grandes ao menos e em diversos países, para detectar o horror, a massificação, o igualitarismo, a perda dos trajes tipicos e da modéstia. E aqui para que fique claro o Catolicismo sempre foi, desde os primódios um confronto ferrenho contra o mundo mundano e seus atrativos do século. Nunca se adequou aos absurdos e nem a modismos. Não será nem mesmo em um século de tantas “luzes” que isso virá acontecer mesmo que se veja hoje a modéstia oprimida. Porque essa questão é uma questão de reconquista ‘tudo restaurar em Cristo’ dizia um Santo hombre. S.S. Pio X.
    A.M.D.G!
    Rodrigo Salesi

  7. Oi, Rodrigo, Salve Maria!

    Sim, foi para Jacinta Marto que Nossa Senhora disse o seguinte:

    “Os pecados que levam mais almas para o Inferno são os pecados da carne. Hão de vir umas modas que hão de ofender muito a Nosso Senhor. As pessoas que servem a Deus não devem andar com a moda. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo”.

    Pena que hoje os próprios católicos rejeitam e ignoram essas palavras, palavras ditas pela própria Mãe do Céu…

  8. Oi,eu sou uma garota de 17 anos e não sou católica.
    Discordo totalmente de tudo isso porque acredito que um Deus que olha para minha alma e conhece meu coração não se importaria se visto calças ou um vestido azul.De qualquer forma, respeito suas opinões porque um mundo de amor na verdade é um mundo onde cada um acredita no que quiser,veste o que quiser mas todos se respeitam.

  9. Olá, Anônima, Salve Maria!

    “um mundo de amor na verdade é um mundo onde cada um acredita no que quiser, veste o que quiser mas todos se respeitam”

    Minha cara, infelizmente você pensa errado. Só há possibilidade de amor na Verdade, e a Verdade de Deus não muda. Seu eu acreditar no que eu quiser e proceder como tal estarei colocando todos os ensinamentos de Deus no lixo. Jesus é muito claro quando diz que “todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (Mat. 5, 28). Portanto, por Deus conhecer o nosso interior é que devemos pensar muito bem em como agir e proceder no que tange às vestimentas e buscar conhecer aquilo que agrada ou não a Deus com relação a isso. Se a nossa roupa é causa de queda e perdição de alguém, a gente deve renunciar a ela, como ensinou o Papa Pio XII. Se nós somos causa de pecado para o outro, Deus vai cobrar isso da gente à medida que a gente possui a consciência disso. Portanto, não basta somente dizer que “Deus conhece o coração”, porque é por Ele conhecer que Ele vai nos cobrar.

    Não há respeito nem amor sem Temor no Senhor. Ninguém pode acreditar no que quiser e ainda assim querer que o mundo viva “em paz”. A paz só pode ser alcançada no Amor e Temor de Deus, não na liberdade e libertinagem dos homens. Isso é enganação do demônio. E é por relativizar todas as coisas hoje em dia, pois “cada um acredita no que quer”, que o mundo está se afundando na lama do pecado e da ignomínia.

    Que a Virgem Puríssima interceda por ti.

    Em Cristo,
    Melissa

  10. Salve Maria Santíssima!
    O mundo afunda na lama da imodéstia, e nem católicos enxergam isso!
    Muito bom seu texto e as respostas aos comentários!!!Quanto mais uso vestidos e saias modestas,mais quero usar,mais quero ser feminina,mais quero agradar a Deus!
    Deus lhe abençoe!
    Giselle.

  11. Olá Melissa, admiro muito o seu blog. Mas acho que todo o radicalismo não vem de Deus. Será que uma mulher que usa calça é menos do que uma mulher que usa saia?? Claro que a mulher precisa se vestir com modéstia e recato para guardar-se como tesouro precioso. Mas creio que mostrar radicalismo afasta mulheres que usam calças. Ah, se elas usam calças mais folgadas, que não marcam suas curvas e formas mesmo assim são pecadoras??? O uso da saia é um ideal que pode ser buscado por nós mulheres católicas, mas as que usam calças com modéstia não devem ser olhadas com discriminação. Só Deus sabe o que tem no coração de cada um. Portanto, que possamos continuar a escrever sobre modéstia com humildade convidando a este caminho quem quer e aceitando e acolhendo com amor quem não quer. Lembre-se que até bem pouco tempo vc mesma usava decotes e calças. Não se sinta ofendida, não é o meu objetivo, só peço que atente para a moderação e o acolhimento de todas. Uma mulher que usa calça modestamente não é sinal de que ela não é uma boa católica, ela pode ser mais santa do que eu e do que vc…pense nisso.

  12. Prezada Anônima, Salve Maria!

    Gostaria muito que você tivesse se identificado, pois gosto de saber com quem falo (por este motivo escrevi que não publicaria comentários anônimos, enfim…), não me entenda mal, porém publiquei seu comentário em respeito ao que você disse e para poder respondê-la.

    Antes de dizer qualquer coisa eu gostaria que você me apontasse onde estou sendo radical a ponto de ser “insana” e em que estou indo contra a caridade no que escrevo.

    Penso que por Deus a gente deve ser radical em nossas escolhas, especialmente se a gente sabe que o que fazíamos não agradava a Deus. O relativismo, sim, não vem de Deus, e tão pouco O agrada.

    Eu jamais disse que uma mulher que usa calça é menos do que uma mulher que usa saia, aliás, no último artigo que eu escrevi eu comentei algo em relação a isso dizendo justamente que não é a peça de roupa que nos torna bons ou maus católicos. Porém, como nos portamos, agimos ou vestimos também conta para Deus, e a partir do momento que a gente aprende mais sobre certas coisas nós temos o dever de nos corrigir e melhorar onde estamos errando, não concorda comigo? O que eu escrevo é para ajudar as pessoas a conseguirem enxergar o que eu, de certa forma, demorei para ver. Não penso que seja radicalismo defender a modéstia. Talvez eu não use as expressões adequadas para escrever, porém tento fazer da melhor forma possível para deixar claro o que quero dizer.

    Olha, penso ser um pouco sem fundamento o que você disse sobre “olhar as mulheres de calça com discriminação”. Tenho várias amigas que usam calças, infelizmente, e nem por isso eu as discrimino. E também a tese de que o “radicalismo” afasta as mulheres que usam calça não procede. Muitas mulheres que usam calças por entrarem em contato com textos “taxativos” pararam, pensaram e refletiram. Penso que Deus se usa de formas tanto brandas quanto tempestuosas para chamar a atenção das pessoas, e nem sempre as “brandas” são as que mais dão resultado, especialmente nesta questão de modéstia, que hoje em dia é tão deixada de lado sob pretextos tão mesquinhos, como o conforto, a praticidade etc. E é exatamente por Deus saber o que tem no coração de cada um que a gente deve se esmerar para pôr em prática aquilo que a gente aprende.

  13. Veja, os artigos que escrevo são exposições que faço. Aceita quem quer, não obrigo ninguém a aceitar o que escrevo – aliás, não sou ninguém para fazer isso – , porém eu não posso me omitir naquilo que eu conheci que agrada ou desagrada a Deus, e a modéstia é uma dessas coisas. Como você mesma salientou, eu já usei sim roupas decotadas, calças, e como me arrependo. Se eu soubesse sobre a modéstia e como isso agrada a Deus há uns anos atrás eu teria sido muito mais feliz.

    Penso que você está cometendo alguns equívocos quando diz que “uma mulher que usa calça modestamente não é sinal de que ela não é uma boa católica…”, primeiramente porque dificilmente uma calça, como as que conhecemos hoje, são modestas, pois marcam o bumbum, o quadril, as coxas, o seu corte é feito para que a calça vista sensualmente, e não há como admitir que uma mulher que use uma roupa dessas esteja vestida modestamente. Quanto às calças folgadas, não entro na questão da imodéstia em si, mas da decadência da sociedade. Mas isso é outro assunto o qual não convém discorrer agora. E como eu já lhe expliquei, não é uma peça de roupa que faz uma pessoa ser um bom ou mau católico, mas um conjunto de práticas interiores e exteriores. É inegável que o exterior reflete o interior, e à medida que uma pessoa cresce nas virtudes cristãs é natural que seu exterior vá mudando também, especialmente com relação às roupas que ela veste.

    Gosto muito dessa frase de Santo Agostinho: “Não se imponha a verdade sem caridade, mas não se sacrifique a verdade em nome da caridade”. Penso que todo católico deveria ter isso como lema, pois é muito fácil hoje em dia relativizar as coisas em nome da caridade.

    Desculpe-me o comentário longo. Por favor, não me entenda mal. Se quiser conversar comigo por email sobre esse assunto, fique à vontade. Como eu disse, o objetivo dos artigos que faço é para ajudar as pessoas a enxergarem o que eu demorei para ver, e que, aliás, ainda estou em processo de aprendizagem.

    Fica com Deus.
    Em Cristo, no amor de Maria Santíssima,
    Melissa

  14. Cara Anônima, eu gostaria muitíssimo que você me escrevesse um email. Acho que você está com uma idéia muito equivocada sobre os textos que postei. Por favor, me escreva, gostaria muito de conversar com você sobre isso para lhe explicar melhor certas coisas. Já que você não quer que eu publique seus comentários, então me escreva diretamente. Não precisa ficar receosa quanto a entrar em contato comigo. Gosto de ter tudo às claras e se por algum motivo estou sendo mal compreendida, quero ter a oportunidade de esclarecê-la.

    Fica com Jesus e Maria.
    Melissa

  15. Ah, Melissa, se as mulheres conseguissem aplicar os conceitos básicos da verdadeira feminilidade, teríamos, mulheres mais sensatas e homens mais educados. E também, relacionamentos mais duradouros. Seus artigos refletem muito mais do que a moda apropriada, mas uma postura de vida que agrada a Deus. Realmente, a mulher sábia edifica o lar. Bjus

  16. Olá, Agatha, Salve Maria!

    Pois é!… Esquematizando o que você disse:

    Verdadeira Feminilidade = Mulheres como Nossa Senhora = Homens como São José

    Pois a verdadeira feminilidade reflete a Pureza de Nossa Senhora, e não a sensualidade mundana que estamos acostumados a ver.

    Obrigada por suas palavras.

    Fica com Deus!
    No amor de Jesus e Maria,
    Melissa

  17. Aghata,
    que lindo isso que você falou: “se as mulheres conseguissem aplicar os conceitos básicos da verdadeira feminilidade, teríamos, mulheres mais sensatas e homens mais educados. E também, relacionamentos mais duradouros.” Muito profundo. A gente perdeu totalmente essa noção na nossa sociedade moderninha! Quando comecei a resgatar minha verdadeira feminilidade, na busca pela modéstia,mudar meu comportamento, vi como tudo ao meu redor mudou também: até na hora de subir nos ônibus os homens dão lugar,dá pra acreditar?
    Ah, se as católicas soubessem disso…!Mas como dizia Isaias,as mulheres de Sião foram as primeiras que se perderam!

    Srta ou Sra Anônima,
    porque o medo de se identificar? Ninguém aqui morde. Só comentamos civilizadamente.
    Sua opinião a respeito das calças e muito do que vc disse, eu também já pensei assim. Hoje sei que a modéstia buscada e vivida com amor agrada ao Senhor muito mais do que imaginamos.Espero em Deus que você se abra a essa caminhada maravilhosa que é a modéstia para a católica, e que seja mais rápido que eu, que relutei muito em aceitar! Deus lhe guarde e conduza.

    Melissa, essa frase de Santo Agostinho é um máximo para o mundo relativista de hoje: “Não se imponha a verdade sem caridade, mas não se sacrifique a verdade em nome da caridade”. Se todos os católicos levassem a sério essas palavras, teríamos mais católicos verdadeiros e guerreiros e mais compreensão do cristianismo autêntico.
    Desculpe meu comentário longo!
    Em Cristo,
    Giselle.

  18. Anônimo disse…

    A arrogância de vocês é grande. O pior é que cs se escondem atrás de uma falsa modéstia de coração. Concordo com o anônimo, e mais, digo quem são vocês para se acharem as donas da verdade a ponto de julgar que a pessoa vive ou não a verdadeira modéstia, por usar calça ou não.
    Vocês estão indo pelo caminho errado, me desculpe, podem vestir saias, mas precisam acertar o tamanho da modéstia do coração.
    8 de novembro de 2010 19:52

    E vc precisa medir o tamanho do seu carater, e quem é vc para nos julgar a intenção do coração se vc n tem coragem de mostrar a fuça? MODÉSTIA NA CARA MONA!!!

    1. Oi, Melissa.
      Agradeço imensamente seu conteúdo nesse blog. Gostaria que você soubesse o quanto me ajudou a iniciar o caminho da modéstia no meu vestir.
      Na verdade eu não sabia de tantas coisas!
      Que Nossa Senhora te proteja e abençoe nesse trabalho do blog.

  19. A arrogância de vocês é grande. O pior é que cs se escondem atrás de uma falsa modéstia de coração. Concordo com o anônimo, e mais, digo quem são vocês para se acharem as donas da verdade a ponto de julgar que a pessoa vive ou não a verdadeira modéstia, por usar calça ou não.
    Vocês estão indo pelo caminho errado, me desculpe, podem vestir saias, mas precisam acertar o tamanho da modéstia do coração.

  20. Olá Melissa
    Gosto muito de ler seu blog!Os textos são sempre muito bons,principalmente aqueles sobre a modéstia.Algumas pessoas não entendem e acham tudo isso radicalismo..mas precisamos ser radicais no cumprimento da vontade de Deus,não é mesmo?Não dá mesmo pra cair no relativismo que tanto o Papa tem alertando ser devastador..

    Que Deus te ilumine,que você continue postando essas coisas,pois pode ter certeza,ajuda muita gente!

    E,um dia,aquelas pessoas que acharam que você foi um pouco rude,radical,agradecerão!

    Que Nossa Senhora te proteja!

    Priscila

  21. Oi, Priscila, Salve Maria!

    Obrigada por suas palavras.

    Que Deus te abençoe e te guarde e que Jesus Cristo seja sempre a fonte da sua alegria!

    No amor de Jesus e Maria,
    Melissa

  22. Sr. Nazario, ainda nao tinha visto o seu comentario, ja o vi em outros blogs, o sr e um CHATO insuportavel,arrogante e espero que nunca mais deixe sua visita irritante no blog da minha amiga. SE nao concorda com o que pensamos,FORA DAQUI!!!

    Ah,tb estou lendo Confissoes, e faz favor,nao cite o nome de Santo Agostinho pra se justificar!

  23. Dona Giselle – Católica que nunca VI nem LI em outros blogs.

    A sra. não me VIU em outros blogs, porque neles não apareço nem posto FOTOS.
    A sra. deve ter LIDO algo que eu escrevi por ai.
    Obrigado pela leitura.
    Obrigado ainda por suas considerações a minha pessoa, que admito, mereço.
    Mas saiba, quem citou Sto Agostinho foi a articulista do blog,eu apenas contra argumentei.
    Leia novamente. Isso se quiser…
    Depois de ler Confissões de ( não vou citar o nome do autor, a senhora não deixa..) leia também Santo Cura D’Arns, de Marc Jolin, vai lhe fazer bem a alma.
    Quanto ao seu “FORA DAQUI!!!”, em tom agressivo, dou-te um conselho:
    Mude o estilo. Isso funciona bem somente com uma pessoa que conheço porque ela tem personalidade e fibra para usá-lo. Não vai dar certo contigo…

    Fica com Deus.

    Olegário

    Em tempo: A senhora redigiu esse texto contra mim usando vestido, bem modesta, ou estava toda “impura” de calça jeans?

    Olegário.

  24. Olá, meu nome é Jeane e sou de Joinville. Há alguns dias venho lendo este blog por indicação de uma amiga de Curitiba. Gostei muito dos artigos e dos documentos disponíveis.
    Há algo que me chateou e gostaria de comentar. Em certa parte concordo com a pessoa que falou logo acima pois quem disse que uma mulher que veste uma calça que não seja justa e que não marque as suas formas não seja modesta e não tenha o seu coração entregue a Cristo. Quem disse que usar calças é ser relativista? Quem disse que quem usa calças “precisa se abrir a modéstia” … acho que todas nós precisamos nos abrir a Jesus Cristo. Aquelas que usam saias não podem se achar as donas da modéstia e olhar para as que usam calças como se precisassem se converter…isso já é falta de modéstia…
    Também quero me manifestar sobre “MODÉSTIA NA CARA MONA!!!”
    Por ser um blog aonde se busca a modéstia não podemos esquecer que existe a modéstia de coração, de falar..de viver…vejo muitos comentários e respostas ríspidos e sem moderação do Espírito Santo.
    No mais, gosto muito deste espaço.
    Parabéns. Jeane. (marie.jeane@ymail.com)

  25. Olá Jeane, Salve Maria! Seja bem-vinda ao blog!

    Vejo que às vezes algumas coisas em relação à modéstia são mal compreendidas. A modéstia é algo progressivo, que a gente vai conquistando no dia a dia. A caminhada da modéstia nos auxilia e nos guia na caminhada da pureza, pois a modéstia é a guardiã da pureza. Então, quando falamos de modéstia estamos falando também da pureza, que embeleza a nossa alma é tão cara aos olhos de Deus. Por este motivo que as calças compridas, nos modelos que conhecemos hoje em dia, são ruins, porque elas ferem a modéstia e a pureza por buscarem a sensualidade e delinearem o corpo feminino nas partes que deveriam estar devidamente guardadas e protegidas.

    Fico feliz que você goste deste espaço!
    Obrigada pela visita!
    Em Cristo, no amor de Maria Santíssima,
    Melissa

  26. Dona Melissa, Salve Maria.

    Quero agradece-la pela publicação dos meus comentários.
    Isso mostra que a senhora mesmo sendo amiga de quem me ataca, promove por justiça, o meu direito a resposta.
    Desde a nossa última polêmica (Julho desse ano) tenho visitado esse espaço, que admito, é precioso na elucidação e explanação de muitos temas.
    Só não comento por aqui porque sei que não sou bem vindo a essa casa.
    Tenho revisto muio dos meus conceitos depois que comecei a ler seus textos.
    Continuo defendendo que a marca do católico é a CRUZ e não o vestido.
    Mas compreendo que usar uma roupa com modéstia ( no caso um vestido) agrada sobremaneira a Nosso Senhor.
    Creio que a proposta de se criar um blog visa tão somente propagar nossa fé católica ante ao mundo.
    Comentários pessoais fora do foco da questão, tipo, não gosto do “ciclano”, detesto o “beltrano”, não são matéria da blogsfera católica, que vai além – muito além – disso tudo.
    Penso que quem quiser expressar opiniões de comportamento pessoal deve se ater a blogs de BBBs e fofocas televisivas…tem aos montes por aí.
    Reitero meus agradecimentos pela sua conduta educada na elaboração das resposta aos seus consulentes, e ofereço minhas preces pelo sucesso de sua valorosa apologética.
    Deus a abençoe.
    Em Jesus e Maria.

    Olegário.

  27. Prezado Sr. Olegário, Salve Maria.

    Fico feliz que esteja visitando este espaço e que ele esteja lhe sendo útil.

    Com relação aos comentários, eles estão sempre abertos para que as pessoas possam expressar seus pontos de vista. Sei que nem todos pensam do mesmo jeito nem falam no mesmo tom, mas penso que seja importante que se expressem.

    Ademais, agradeço-lhe pelas suas palavras.

    Que Nossa Senhora lhe guarde e lhe proteja.

    Em Cristo, Nosso Senhor,
    Melissa

  28. Sr. Olegario,

    em primeiro lugar, é srta e não sra. Em segundo, o sr. não me conhece pessoalmente- graças a Deus!- para dizer:
    “Quanto ao seu “FORA DAQUI!!!”, em tom agressivo, dou-te um conselho:
    Mude o estilo. Isso funciona bem somente com uma pessoa que conheço porque ela tem personalidade e fibra para usá-lo. Não vai dar certo contigo…”
    Por acaso o sr me conhece pessoalmente para saber se tenho ou não o que o sr. diz “Personalidade e fibra” para faze-lo?
    Quem não tem “personalidade fibra” aqui é o sr. que usa de tanta ironia.

    Quanto à minha conduta a respeito da modéstia, não lhe cabe saber. Mas já que perguntou,não uso calça nem defendo o uso das mesmas.

    Creio que era mesmo o sr que entrava no meu blog antigo sobre modéstia e ficava fazendo esses comentários sarcásticos.

    Ainda: guarde seu conselho para outra pessoa.Quem foi agressivo comigo foi o sr. Se eu tiver que repetir o meu “FORA DAQUI!” de novo, repetirei, pois usava isso em outro blog anos atrás,muito antes de conhecer os blogs que hoje conheço- ou seja,é meu estilo sim, o qual mudo se assim bem entender.

    E o sr é bem obediente hein? Não citou Santo Agostinho porque não deixei!

    Fica na paz e vá seguir seu caminho de católico bem longe de mim.

  29. Srta. Gisele,

    “Creio que era mesmo o sr que entrava no meu blog antigo sobre modéstia e ficava fazendo esses comentários sarcásticos.”

    Nunca frequentei seu blog.
    Nunca me relacionei com a srta virtualmente.
    Não sei da onde a srta é , o que faz, tão pouco o que pretende…
    Quem se dirigiu a mim, foi a srta.
    Por onde passo, assino meu nome.
    Portanto, sua acusação é injusta.
    Continuo defendendo que o tema da questão proposto pela articulista do blog seja a modéstia, não a simpatia entre conhecidos virtuais.
    Eu – a senhorita disse bem – não a conheço pessoalmente.
    Mas creio que não seja má pessoa.
    Apenas quer marcar terreno usando um estilo polêmico, que na verdade não é o seu.
    Filha, deixe disso….
    Ser não gosta de alguem – que nem ao menos conhece – reze por ele.
    Antes da calça ou do vestido, permanece a caridade.
    Desejo-lhe o bem.
    E rogo suas preces, para que eu possa, sinceramente, melhorar aos seus olhos.
    Deus a abençoe, filha.

    Olegário ( viu….eu assino o nome ):))

    Regrinha de educação: Não se manda alguém embora de uma casa que não seja a sua.

  30. Também quero me manifestar sobre “MODÉSTIA NA CARA MONA!!!”
    Por ser um blog aonde se busca a modéstia não podemos esquecer que existe a modéstia de coração, de falar..de viver…vejo muitos comentários e respostas ríspidos e sem moderação do Espírito Santo.

    Jeane, então vc achou modesta a colocação que é arrogante n defender o uso da calça? Ou será que é mediado pelo seu esp. santo somente quem concordo com vc?

    Ô gente esquisita! Ser modesto é ser saco de pancada.

  31. Em tempo, Sr. Olegário, não sou sua filha!
    Se não era vc, desculpe o engano.
    E a pessoa que você falou de personalidade e fibra – concordo- é minha amiga Ana Maria Nunes, pela qual tenho muita estima, a qual só tive a alegria de conhecer porque alguém entrou no meu blog tempos atrás -sem eu nunca ter ouvido falar do sucessão- e perguntou se era ela.
    Estilo eu tenho, sou escritora e poetisa,vc não sabia disso,agora sabe.
    Se assina o nome, porque está como “anônimo”?
    Quanto à “regrinha de educação”, eu recebi educação,não ofenda meus pais e meus avós,eu disse que não preciso de conselho seu.
    Não tenho mais nada pra falar com o sr aqui,tô ficando com dó da Melissa por aguentar seus comentários,e se quiser conversar amigavelmente,meu e-mail é gisellekatholisch@yahoo.com.br
    Fica na paz!

  32. Srta. Giselle,

    Desculpas aceitas!
    Dona Melissa, perdoe o incômodo dos meus comentários, não irei mais importuná-la.
    Doravante continuarei sendo apenas um leitor…
    Assíduo, confesso.
    Srta Giselle, aproveito o gancho e peço-lhe desculpas por trata-la por “filha”, embora isso seja apenas um termo que eu uso muito.
    Rogo suas preces e fica com Deus…sobrinha:))

    Olegário

  33. Olegário,já chega né?
    Se quiser continuar no ringue ou conversar amigavelmente,repito, escreva-me e-mail.

    Ana, seu nome é muito chique kkkkkkkkkk!
    Preciso fazer essa receita!

    Melissa,
    esse seu post deu o que falar,hein?!

  34. Oi, Giselle, Salve Maria!

    Sim, deu o que falar, e eu lamento por isso.

    Antes de qualquer outro comentário ser feito, quero pedir encarecidamente aos leitores que se atenham ao assunto do post em questão.

    Obrigada a todos.
    Em Cristo,
    Melissa

  35. Dona Melissa,
    Não lamente.
    A proposta na verdade foi essa mesma.
    A pessoa ler o texto; avaliar suas explicações e depois “dar o que falar”.
    Eu, de minha parte, fico feliz que tal polêmica tenha se iniciado com uma questão que eu levantei, e a Sra. de forma ponderada e com muita propriedade explanou.
    E veja Dona Melissa que a maioria absoluta dos seus leitores compreenderam suas explicações e foram concordes contigo.
    E isso diz o que?
    Diz que a senhora cumpriu seu valoroso papel de evangelizar, ensinando o que é correto.
    E se parte deles(leitores)ficaram com raiva de mim, isso pouco importa. Mero detalhe.
    Deus a abençoe.

    Olegario.

    Em tempo: Dona Melissa, estou fazendo minha preparação para a consagração a Nossa Senhora segundo o método de São Luiz de Montfort, que se dará no dia 08/12.
    Não está sendo fácil.Muitas coisas tem-me ocorrido estranhamente…
    A Sra. poderia rezar uma Ave Maria por mim?

  36. Prezado Olegário, Salve Maria.

    Infelizmente, os comentários deste post tomaram rumos pessoais, e isto eu realmente lamento com todo meu pesar. Agressão pessoal não agrega em nada a uma discussão, e o senhor deve concordar comigo que foi o senhor mesmo que começou com algo neste estilo quando usou de ironias para comigo em seus comentários anteriores.

    Eu não quero que os comentários deste post virem ringue de discussão pessoal. A Giselle é minha amiga, e tenho certeza que as palavras que ela lhe dirigiu foram somente em minha defesa, pois os bons amigos defendem uns aos outros.

    Peço, portanto, por gentileza, que qualquer coisa que o senhor tenha a dizer à Giselle ou a respeito dela, diga-lhe no seu email pessoal – que ela mesma já lhe forneceu. É de bom tom que os pontos pessoais a serem discutidos dela e com ela sejam discutidos privadamente e não aqui, nos comentários deste post.

    Pode ter certeza que rezarei pelo senhor. A Consagração pelo método de São Luís Maria Grignion de Montfort é forte, traz realmente muitas provações.

    Fica com Deus.
    Em Cristo,
    Melissa

  37. Muito interessante o post… Mas não é uma mudança fácil para as mulheres hoje em dia… Principalmente quando tiveram pouco contato com a moral verdadeira… Como a senhora sugeriria abordar esse assunto com a esposa? Principalmente se ela está em processo de conversão…

    Deus proteja a si a seu apostolado!

  38. Olá, Mikhail, Salve Maria!

    Sim, realmente essa mudança não é fácil para as mulheres de hoje, mas ela é possível. O caminho da conversão, da busca pela santidade, é um caminho muitas vezes árduo, difícil e que propõe muitas renúncias e sacrifícios, mas é somente pela Cruz que a gente obtém a Vitória. Porém o caminho da modéstia não é o dos mais penosos, ao contrário, penso que é um dos mais agradáveis, porque é onde aprendemos a ser como Nossa Senhora, em todos os sentidos, agradando sobremaneira a Deus por isso.

    Sobre como abordar esse assunto com a esposa que está em processo de conversão, penso que deve ser de maneira bastante atenciosa e dócil, sem discussões ou imposições, enfocando os seguintes pontos:

    1) Ler e meditar sobre a Virtude da Pureza. Os textos de santos que falam sobre a Pureza são excelentes para dar o primeiro passo para a mudança interior em questão da modéstia no vestir. O Tratado da Castidade de Santo Afonso, é uma fonte riquíssima de material sobre isso. O Sermão sobre a Pureza de São João Maria Vianney também é excelente. Ambos estão disponíveis aqui no blog.

    A mulher que compreende o valor que a Virtude da Pureza tem diante de Deus, busca a modéstia muito prontamente.

    2) Ler artigos que falem sobre a modéstia. Fazendo isso, muitas coisas vão ficando claras depois de ter lido as obras dos santos que tratam sobre a Pureza. Às vezes a gente até tem alguma noção sobre certas coisas, mas leituras complementares esclarecedoras e de exemplos e testemunhos ajudam muito na hora de refletirmos as palavras dos santos, pois elas caem com muito mais peso no nosso coração por conseguirmos ligar a Virtude da Pureza com a Moral Católica.

    3) Elogiar a esposa quando ela está modestamente vestida. Mulher gosta de se sentir feminina, bonita e fica muito contente quando o marido a elogia por isso. Pode parecer uma atitude simples, mas garanto que ajuda muito.

  39. 4) Ser paciente. O tempo de conversão é diferente para cada um, então a paciência é uma virtude essencial, especialmente quando não se trata da gente, mas do nosso próximo. Note bem que ser paciente não significa ser negligente. Devemos ter paciência para ajudar na conversão do nosso próximo, especialmente quando se trata do nosso esposo/esposa, sempre mostrando a verdade sobre as coisas de forma direta e sincera, sem rodeios, nem desculpas, mas sempre falando de forma serena e agindo com caridade.

    5) Oração. Este é o ponto mais importante, embora o tenho colocado por último. A oração é fonte de graças, especialmente em se tratando de graças interiores. Uma oração que gosto muito de recomendar é a oração do Terço, em especial a do santo Rosário. O Rosário é a oração predileta de Nossa Senhora e Ela, mais que ninguém, intercede, auxilia, derrama inúmeras graças e nos ajuda na conversão e na mudança interior. Sem conversão e sem mudança interior não há mudança exterior. O nosso exterior é somente um reflexo do nosso interior, e isso é em todos os sentidos, no jeito de ser, de se portar, falar, agir, pensar e vestir. A mudança interior culmina na mudança exterior, isso é inegável. Todos os santos que se converteram mudaram radicalmente por dentro e por fora, na alma e no corpo, e a oração teve importância fundamental neste processo.

    “É pela oração que a alma se arma para toda espécie de combate. Em qualquer estado em que se encontre, a alma deve rezar. – Tem que rezar a alma pura e bela, porque de outra forma perderia a sua beleza; deve rezar a alma que está buscando essa pureza, porque de outra forma não a atingiria; deve rezar a alma recém-convertida, porque de outra forma cairia novamente; deve rezar a alma pecadora, atolada em pecados, para que possa levantar-se. E não existe uma só alma que não tenha a obrigação de rezar, porque toda a graça provém da oração”. (Diário de Santa Faustina Kowalska, 146)

    Mudar os nossos hábitos pode não ser fácil, mas é possível com paciência e perseverança. Por mais que uma mudança seja penosa e sacrificante, com a oração do Rosário, qualquer sacrifício se transforma em flores de alegria.

    Espero que minha resposta lhe tenha ajudado. Se julgar mais conveniente, o senhor pode entrar em contato comigo por email se desejar.

    Fica com Deus!
    Em Cristo,
    Melissa

  40. Caríssima Melissa Bergonso;

    Seu artigo é irretocável!

    Uma das maneiras mais eficientes de corromper toda uma civilização é destruir a modéstia feminina. Nosso mundo liberal/maçônico a séculos que maquina contra a mulher católica, buscando meios de a eliminar. Achou um muito eficiente: atiçar a vaidade feminina e formentar um miserável desejo de serem sedutoras em tudo: nas vestes, no andar, no dançar, no sentar-se, no falar etc. Uma vez todas esses imodéstias tornadas hábitos pela força das paixões humanas passa-se a aceitação social pura e simplismente com prejuízos tremendos para a glória de Deus e a salvação das almas!

    Oh! Que belo ornamento é a modéstia!

    A modéstia é humilde, caridosa, bela, elevada, forte, casta, inteligente e sobretudo glorifica a Deus.

    Como bela expressão artística da modéstia recomendo esse vídeo:

    Pricipalmente a parte do segundo minueto dançado apenas por um casal.

    Que Deus os abençoe!

    Irmão José O.S.B.

  41. Esse vídeo indicado pelo irmão José, têm mulheres imodestas, muito decotados os vestidos. O vídeo anula seu comentário!

  42. Reverendíssimo Irmão José, Salve Maria!

    Obrigada por vossas palavras.

    A dança do vídeo é bem delicada, somente é uma pena que o decote das roupas femininas não acompanham a modéstia da dança.

    Obrigada pela visita! Volte sempre!

  43. Tirando a parte dos decotes- o meio de se mostrar o corpo na época e uma forma de sensualidade da mulher daquele tempo- a dança é linda,é clássica,é a dança da corte que contém traços de balé. Naquele tempo,tocar na mão era considerado namoro e só se podia tocar nas mãos na hora da dança. Portanto,comparando com os funkões de hj,a dança é modesta sim,só os decotes que não,rsrs.
    Difícil é constatar que a dança modesta do video não continuou nos tempos atuais,mas os decotes das mulheres sim kkkkkkkkkkkkk!

    Mudando de assunto, Melissa,esse blogspot tá doidão,não aceita comentários e é difícil escrever. Muda pro wordpress,o q acha,vai ter pesquisa no seu blog pedindo receita de sopa de minhoca kkkkkkkkkkkkkkkkk melhor não!!!!

  44. Ué, estranho, pra mim o blogspot está normal. Talvez você tenha que esperar carregar um pouco a página devido a um gadget que coloquei de posts relacionados. Gostei dele, mas notei realmente que ele atrapalha o carregamento da página por alguns segundos.

    Já pensei em migrar pro WordPress, mas por enquanto o Blogger supre o que eu preciso. O WordPress, embora tenha mais ferramentas úteis e avançadas, é mais complicado de lidar. Vou estudar as hipóteses, se valer a pena, eu migro o blog futuramente.

  45. Excelente artigo. Mas… onde achar saias e vestidos decentes…? Desapareceram!!! E agora, como ainda usar calça, por falta de saia, e buscar agradar a Deus??? Sem brincadeira, é desesperador!!! Será que tu não escreveria um post sobre isso, muitas mulheres estão nessa situação hj… ='(

  46. ASF Inciza, Salve Maria!

    Uma boa opção é procurar uma costureira para fazer as saias e os vestidos, pois além de podermos escolher o modelo e ditar o comprimento que queremos, o custo é menor.

    Tendo em vista que as modas indecentes de hoje apelam cada vez mais para a sensualidade e para a aderência da roupa ao corpo, a única solução que eu vejo é realmente buscar uma costureira, ou então, aprender a costurar.

    Aprender corte e costura não é difícil, e digo que vale muito a pena! É muito bom olhar uma peça de roupa que foi feita por nossas prórprias mãos; é recompensador!

    Sei que algumas mulheres têm dificuldade de achar roupas decentes para comprar, mas como eu disse, uma costureira pode resolver esse pequeno problema.

    Fica com Deus e obrigada pela visita!

  47. Na verdade, o Papa São Nicolau I, no caminho de volta AD 866, escreveu para os búlgaros recém-cristianizados, as fêmeas dos quais usavam calças, e disse: “Pois se você ou suas mulheres usam ou não usam calças (femoralia) não impede sua salvação, nem leva a qualquer aumento de sua virtude. ” Juliana

    1. Olá, Juliana, Salve Maria!

      A femoralia era uma peça de roupa amarrada às pernas e não colante, e era uma peça de roupa masculina. O próprio Papa São Nicolau I disse isso. Essa frase que você recortou e postou aqui foi dita para os búlgaros recém-cristianizados, isso não se aplicava aos cristãos. Veja o que diz o texto na íntegra:

      “Nós consideramos ser irrelevante o que você perguntou sobre calças (femoralia); pois não desejamos que o estilo exterior da sua roupa seja mudado, mas sim o comportamento do homem interior dentro de você, nem queremos saber o que está vestindo exceto Cristo – entretanto, muitos de vocês foram batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo [Gal 3, 27] – mas sim como você está progredindo na fé e nas boas obras. Porém, desde que você pergunta preocupado com esses assuntos em sua simplicidade, isto é, porque você estava com medo de que isto se voltasse contra você como um pecado, se você diverge na menor maneira dos costumes de outros Cristãos, e a fim de que não tirássemos nada do seu desejo, nós declaramos que nos nossos livros, calças (femoralia) são ordenadas para ser feitas, não para que as mulheres possam usá-las, mas que os homens possam. Mas agir agora então, assim como você passou do velho para o novo homem [Cf. Ef 4, 22-24; Col 3, 9-10] você passou do seu costume para os nossos em todas as coisas; mas realmente faça o que você desejar. O fato de você ou sua esposa vestir ou não calças (femoralia) não impede sua salvação nem leva a qualquer aumento de sua virtude. Claro, porque nós temos dito que calças são ordenadas a serem feitas, deve-se observar que vestimos calças espiritualmente, quando nós coibimos a concupiscência da carne através da abstinência; porque esses locais são limitados pelas calças em que os lugares da luxúria são conhecidos por ser. É por isso que os primeiros seres humanos, quando sentiram movimentos ilícitos em seus membros após o pecado, correram para as folhas de uma figueira e teceram tangas para si [Cf. Gn 3,7]. Mas estas são calças espirituais, que vocês ainda não poderiam suportar, e, se eu pudesse falar com o Apóstolo, vocês ainda não são capazes; pois vocês ainda são carnais. [I Cor 3, 2]. E assim temos dito algumas coisas sobre este assunto, embora, com o dom de Deus, nós poderíamos dizer muito mais.” (O texto em inglês pode ser lido aqui)

    2. Sobre a femoralia, há toda uma contextualização que precisa ser feita: os búlgaros haviam acabado de se converter ao catolicismo. O líder deles, Boris, escreveu ao Papa São Nicolau I pedindo-lhe conselhos espirituais e temporais. O Papa lhe responde com muito zelo e cuidado. Nestas cartas os búlgaros perguntam sobre várias coisas: vida conjugal, determinados costumes que tinham etc., e, entre os assuntos, o búlgaro pergunta sobre a “femoralia”. O Papa, vendo que tinham inúmeros problemas a tratar, diz que nos países cristãos os livros apontam as calças como peças masculinas; mas, sendo eles de outros costumes, deveriam encarar a “calça” num sentido espiritual, ou seja, que o homem e a mulher devam estar revestidos com roupas dignas (e, ele não diz, mas fica implícito: próprias para cada um). No caso, a femoralia era usada com uma túnica bem comprida, que chegava até depois da canela para as mulheres; os homens usavam calças, sem túnica, mas com uma camisa. Então, eram trajes diferenciados e por isso o papa diz “calças” espirituais.

      Lembrando que a femoralia não se compara às calças indecentes de hoje em dia, por que insistir no uso de uma vestimenta que, em primeiro lugar, não é feminina, e em segundo lugar, se não fere a modéstia, também não leva a aumento algum de virtude? Sendo a femoralia (poderíamos intitulá-la como “mãe das calças compridas”) também uma peça de roupa que não cabia às mulheres cristãs, porque hoje se faz tanto caso em defender o uso da calça comprida (de todos os naipes e níveis) às mulheres católicas? Por que se quer voltar aos costumes pagãos? Eu tenho certeza que se o Papa São Nicolau I visse hoje como são as “descendentes” da tal femoralia com certeza ele teria abominado o que viria pela frente…

      Fica com Deus!

  48. Acho muito bonito você ter essa parte que fala sobre modas, mas é bom deixar claro que essa não é a moral da Igreja como você insiste. A primeira vez que li esse blog, achei desesperador porque se fosse como você mostra aqui até a minha vó era uma pessoa imodesta, indecente,imoral… Acho bom, como você diz que tem compromisso com a verdade, com os documentos, apresentar aqueles que falam mais sobre isso documentos do Papa João Paulo II sobre trajes de banho, coisa abominada por você no blog. Não é justo se apropriar de uma ideia e documentos lançados há mais de 50 anos. Quando li seu blog, Deus que me perdoe mais até comecei a questionar o Papa Pio… Depois fui pensar como era a sociedade há 50 anos atrás. Já me reconciliei, pedi desculpas, vi o quão bom foi o Papa, não somente por falar sobre modestia, mas porque foi um Papa muito bom, que admiro muito.
    O Papa procedeu corretamente porque era tudo muito escandaloso. As modas tomaram proporções enormes e por todos os lados vemos roupas que apelam para sensualidade, coisa que não é legal. Mas agora essas normas que você tanto defende, podem ser boas, mas só se colocada na parte de” tradições e conselhos” se é que posso chamar assim. Suas intensões podem ser as melhores possíveis, mas não imponha regras tão severas de vestuário para as mulheres dos dias de hoje. Isso é aprisionamento… eu e muitas outras que lemos o blog, nos sentimos assim. Ainda mais eu que sou bem jovem, e não encontrei tais normas no meu catecismo. Assim que ler completamente os textos mais recentes de João Paulo II posto trechos. Você sabe que busquei documentos no exterior? Pois é, decidida a encontrar documentos que falassem coisas mais coerentes para minha vida. Creio que seu site é ótimo, e pode ajudar muito quem decide ser modesta, mas isso de regras de dois dedos.. não dá. Fique com Deus!

    1. Prezada anônima, Salve Maria.

      Com base em quê você afirma que o que estou dizendo sobre modas não está de acordo com a moral da Igreja? Acaso os ensinamentos dos Santos Padres acerca de moral, modas, é irrelevante só porque foram ditos nos anos 20 ou 30? Se você não sabe, a moral não muda nem evolui com o tempo e quem pensa assim está totalmente equivocado e totalmente ilhado no modernismo. Tudo o que Pio XII falou sobre moda, moral, é válido para os dias de hoje. Obviamente não será válido para quem quer se adequar ao mundo, e sabemos que o que vem do mundo não vem de Deus.

      Infelizmente, muitas mulheres cristãs se vestem imodestamente por ignorância, pois não há quem as instrua, e, quem deveria falar, se cala. Tenho certeza que se os sacerdotes falassem mais sobre a modéstia homens e mulheres não se deixariam enganar pelas modas que ofendem Nosso Senhor.

      Eu não conheço nenhum documento oficial de João Paulo II que fale sobre trajes de banho. Se há, ele vai contra o que os seus predecessores já ensinaram sobre o assunto. Para que você entenda melhor sobre isso e sobre a moral católica (que não muda com o tempo), leia o seguinte texto: PRAIAS E PISCINAS, do Padre Ricardo Félix Olmedo. Ele é muito esclarecedor. Outro texto interessante para ser lido é da Luciana Lachance, Verão e… roupa de praia: As reflexões.

      Cara anônima, o que não é justo é pregar contra o que a Igreja sempre ensinou. Eu não me apropriei de ideias e documentos lançados há mais de 50 anos, estes documentos são ENSINAMENTOS da IGREJA CATÓLICA sobre MORAL, e isso NÃO MUDA através dos séculos, mesmo que você ou qualquer outra pessoa não aceite. Também não sei de qual Papa Pio você está falando, tivemos, até hoje, doze Papas com o nome Pio…

      Se antigamente tudo era escandaloso, hoje, então nem se fala! Homens e mulheres andando seminus na praia não é escandaloso? Se você pensa que não, isso prova a decadência moral da sociedade em que vivemos. As regras cristãs da modéstia no vestuário não são aprisionadoras como você diz. Espelhar-se em Nossa Senhora não pode ser aprisionador, é somente aprisionador para quem quer viver como o mundo e a moda ditam. Desfazer-se ou recusar o que o mundo oferece é sacrificante, mas uma vez feito, liberta-nos. Estar sob o jugo do mundo e da moda é que é sufocante, se não nos enquadramos, somos “aliens” e motivos de gozação. Quer prisão pior que esta, de ter que andar nos trilhos que o mundo prega? Somente em Cristo somos livres, mesmo que o mundo nos rechace por causa disso.

      Nem perca seu tempo querendo me provar por A + B que João Paulo II liberou certas coisas e modas que podem ser enquadradas como imorais, como é o caso das roupas de banho. O que for contra a moral sempre ensinada pela Igreja, não deve ser de interesse dos cristãos que buscam, verdadeiramente, agradar a Deus, e é aí onde reside a coerência para a nossa vida. A coerência para nossa vida é buscar sempre a verdade, mesmo que isso nos faça sofrer, ou que seja contra o que todos dizem. Se você está atrás de documentos que apoiem o seu modo de pensar e viver, você está sendo desonesta consigo mesma, pois não está indo atrás da verdade. A verdade pode ser dura, mas ela liberta, não escraviza.

      Nossa Senhora disse para Jacinta que “haveriam de vir muitas modas que ofenderiam muito a Nosso Senhor”. Será que Nossa Senhora se enganou ao dizer isso? De acordo com a sua teoria, o que foi há mais de 50 anos não é plausível de ser aceito. Pois bem, então reflita em como a moda evoluiu desde então… mas seja honesta consigo mesma. Não vá atrás de respostas que se encaixam no que você quer, mas vá atrás de respostas que lhe tragam a verdade. Por dois dedos você reclama, por muito menos que dois dedos muita gente perde a alma, pense nisso.

      Fique com Deus.

  49. Caríssima Melissa
    Salve Maria!
    Parabéns por tudo o que você escreve aqui, são palavras inspiradas por seu anjo da guarda e ditas de acordo com a Moral da Santa Igreja. Estou a mais tempo na Santa Tradição do que minha esposa, mas ela por osmose e pelos bons exemplos e ensinamentos de amigas e principalmente por seu exame de consciência diário se viu disposta a dar um passo a mais na vida espiritual através da modéstia e bons costumes agradando assim a Nossa Mãe Santíssima. O único inconveniente é que ela tem que usar o uniforme do hospital, pois ela é enfermeira e trabalha no centro cirúrgico e infelizmente não dá para usar saias. Fora isso, ela sempre procura manter a modéstia nos trajes. Que Nossa Mãe Puríssima nos mantenha firmes na fé e na pureza de corpo e alma, lembrando que a modéstia não é só para voces mulheres, para nós homens também. São José Castíssimo – rogai por nós!!!
    Ad Majorem Dei Gloriam!

    1. Olá, Sr. Marcos!

      Os bons exemplos e as boas amizades nos ajudam muito a progredir na fé e na prática das virtudes cristãs. Fico feliz que sua esposa tenha tido estas duas coisas!

      Em geral, falamos mais sobre a questão da modéstia para mulheres porque elas sofrem mais ataques nesta área, já que a moda das roupas e os ataques ideológicos são bem mais subversivos para as mulheres. Porém, da mesma forma, os homens têm também obrigação de praticar a virtude da modéstia cristã.

      Amém!
      Fica com Deus!
      Salve Maria Puríssima!!

  50. Olá:
    Li seu artigo e fiquei um pouco na duvida em relação ao uso da calça. A pouco tempo comecei a optar por coisais modestas (saias e vestidos longos), mas achava que a calça era algo bom, pois varias pessoas importantes dentro da igreja como cantoras (Aline Brasil, Adriana Arydes…) e as missionarias das comunidades como a canção nova usam calça jeans. Na própria TV aparecem elas de calça. Por favor não se ofenda, mas fiquei confusa, pois penso em seguir caminho nessas comunidades e sigo o exemplo dessas mulheres. Ai li o seu artigo e pensei então elas tao erradas, estão pecando? sendo que elas conhecem muito da fé católica. Por favor me responda e esclareça, pois estou muito na duvida.
    Obrigada desde já e Deus a abençoe

    1. Olá, Tenns, Salve Maria!

      Imagina, eu não me ofendo de modo algum com suas dúvidas, pois elas são sinceras e você conseguiu perceber algo que muitas meninas não conseguem.

      Infelizmente, muitas mulheres católicas não conseguem enxergar o mal da calça comprida, especialmente pessoas de destaque na mídia. O uso da calça comprida é algo ruim. Em primeiro lugar, porque a maioria dos modelos que estão para vender nas lojas são imodestos. Em segundo lugar, porque outro grande problema reside no fundo ideológico da calça e no mal psicológico que ela causa. A calça comprida é uma peça de roupa que propõe a igualdade de gênero, e é ingênuo quem afirma que isso não acontece. Veja o que o próprio Cardeal Siri disse:

      “No entanto, outro aspecto das mulheres vestindo calças nos parece ser o mais grave. O uso de vestes masculinas por parte das mulheres afeta primeiramente à própria mulher, causado pela mudança da psicologia feminina própria da mulher; em segundo lugar afeta a mulher como esposa do seu marido, por tender a viciar a relação entres os sexos; e em terceiro lugar como mãe de suas crianças, ferindo sua dignidade ante seus olhos. Cada um destes pontos deverá ser cuidadosamente considerado…”

      Eu pedi orientação a um sacerdote uma vez sobre esta questão do uso da calça comprida pelas mulheres. O mesmo me explicou que:

      (i) pode não haver pecado no uso de uma calça comprida pela mulher se existe, REALMENTE, uma JUSTA RAZÃO para tal uso. Quando existe essa razão justa que justifique o uso da calça comprida pela mulher, o modelo da calça comprida deve ser folgado o suficiente para que não marque as formas do corpo feminino e o uso não pode ser constante para não se tornar habitual. Porém o próprio padre me disse que é raro haver hoje em dia alguma razão justa que justifique o uso das calças pelas mulheres ocasionalmente.

      (ii) pode haver somente pecado venial, quando se faz o uso da calça comprida (folgada e que não marque as formas) sem razão justa;

      (iii) pode haver pecado mortal, quando se faz o uso da calça comprida em modelos colados e reveladores, como estes que são vendidos atualmente nas lojas (calças jeans em geral, leggings, skinny, etc.).

      A questão de que se essas mulheres de visibilidade pública pecam (venial ou mortalmente) por usarem calças compridas eu já não posso dizer, porque para que o pecado seja mortal, devem existir três coisas concomitantemente: matéria grave, plena advertência e pleno consentimento. Se faltar uma dessas três condições, o pecado não é mortal, mas apenas venial. De qualquer forma, não devemos nos esquecer que, mortal ou venial, todo pecado ofende a Deus, com a diferença que o pecado mortal nos tira da graça santificante e da amizade com Deus. Como bons cristãos e para sermos santos, temos a obrigação de evitar todo e qualquer pecado, mesmo os veniais.

      Tem muita gente que diz conhecer a fé católica, mas, na prática, não conhece a fundo não. Não quero ser polêmica, mas no meio carismático as pessoas não conhecem a fé profundamente, e digo isto porque já estive neste meio. Elas até leem muito a bíblia (o que pode ser perigoso se não tiver um bom e douto sacerdote para lhes orientarem e lhes explicarem certas coisas, pois não raro elas acabam interpretando certas passagens do modo como querem), mas leem nada ou leem pouca coisa que ensine a doutrina e a moral Católica de forma ortodoxa. Quem quer aprender a doutrina Católica com segurança deve ler livros tradicionais sobre a fé e sobre a moral, tais como o Catecismo Maior de São Pio X e/ou o Catecismo Romano. Outros livros deveriam vir somente depois destes.

      (continua…)

    2. Você disse que pretende seguir essas comunidades tipo canção nova. Eu lhe aconselho a não fazer isto. Eu aconselho você a buscar algum grupo tradicional para seguir sua vocação, onde você possa obter ensinamento e formação tradicional. Grupos carismáticos não são adequados para isso, pois, em geral, eles prezam muito pelo sentimentalismo (do tipo: eu sinto, então é verdade… ou: o que importa é o coração…), deixando a razão de lado. A fé é a adesão da inteligência às verdades reveladas por Deus, não um sentimento que possuímos acerca de alguma coisa…

      Se você tiver mais dúvidas, entre em contato por email através do formulário de contato. Ficarei imensamente feliz em poder ajudá-la.

      Fica com Deus!
      Salve Maria Puríssima!!

  51. Olá Melissa Bergonso!
    Não entendo o porquê de tanto ódio a calça jeans feminina? Pois se formos olhar a história do judaico-cristianismo, em especial o século I, observamos que homens e mulheres usavam túnicas, que de forma grosseira seriam saias. Inclusive o próprio Senhor Jesus usava-as. Podemos observar isso através das imagens sacras. Penso que não devemos nos prender a esses valores culturais, pois em mais de dois mil anos de história a Igreja Católica encontrou diversos costumes.
    Em minha opinião a modéstia da mulher não consiste em um vestido que apresente as características citadas e sim as atitudes dela. Por exemplo, a mulher católica, assim como toda batizada, deve dar testemunho do evangélico de Cristo, sendo filha, esposa, mãe, colega de escola ou trabalho amorosa e atenta; mostrando como é maravilhosa a possibilidade de equilibrar e conciliar essas várias funções. Devemos saber que é difícil e que o Nosso Senhor alertou que não seria fácil.
    Nós, mulheres católicas, devemos estar mais atentas em “valores sociais” que quem nos impor, como a eutanásia, a traição no matrimônio (em nomes como relação aberta), a legalização do aborto e das drogas (não é somente a maconha) e varias outras coisas. E tenho um testemunho disso para contar. Hoje tenho 20 anos e quando eu entrei no ensino médio (no Estadual Central, o mesmo colégio da presidente Dilma, que tenta junto com o PT impor esses “valores culturais”), aos 15 anos fui bombardeada por esta cultura de morte. Se eu não tivesse uma boa formação familiar dentro da Igreja seria ainda mais difícil. Penso que não devemos nos prender a formas de nos vestir e sim procurarmos, homens e mulheres, além da santificação do corpo; a pureza da mente e do coração evitando os pensamentos e sentimentos ruins. Como diria a Santa Teresinha, o ser humano possui a vocação do amor, do amor supremo a Deus, a família, aos amigos, ao próximo e até aos seus inimigos; rezando por todos tendo como objetivo a conversão dos piores pecadores.
    Espero Melissa, que tenha estendido meus argumentos e minha intenção de não ofender ninguém. E aproveito o espaço do seu blog para reforçar o convite a todos os visitantes da sua pagina para rezar o terço mariano pela conversão dos pecadores e união das famílias.
    Ludmila.

    1. Olá, Ludmila! Salve Maria!

      Eu responderei este seu comentário num tempo apropriado. Porém, gostaria de deixar duas frases para que você possa refletir até que eu conclua sua resposta:

      “As vestes devem ser avaliadas não segundo a estimação de uma sociedade em decadência, mas segundo as aspirações de uma sociedade que preza pela dignidade e pela seriedade dos costumes.” (Pio XII).

      “Há devotos de Maria que se comovem até às lágrimas, e, no entanto, se ajustam, sem escrúpulos, à imodéstia e à sensualidade dominantes na sociedade de hoje. Sem imitação não há verdadeira devoção marial.” (Dom Antônio de Castro Mayer).

  52. Ola boa noite
    Eu tenho 18 anos e nao possuo mts roupas
    Nem vestidos, só tenho uma saia
    Eu era do mundo e agora estou no caminho de Deus
    Vou a missa de calça, mas cubro minha cabeça e meus braços
    Estou desagradando?

    1. Oi, Gabrielle!

      Calça comprida não é roupa apropriada para uma mulher católica que quer guardar seu pudor e seu recato, pois essa peça de roupa evidencia as formas femininas contornando o corpo da mulher, especialmente nas regiões íntimas como virilha, bumbum e coxas. Cobrir a cabeça e os braços não vai resolver se as regiões que deveriam ficar guardadas estiverem delineadas e evidenciadas, especialmente porque essas regiões podem provocar pensamentos impuros nos nossos irmãos na Fé. E todo cristão (isso vale para homem e mulher) deve evitar todo e qualquer pecado, pois todo pecado ofende a Deus, e também evitar ser ocasião de pecado para o próximo, para não sermos a perdição de um nosso irmão em Cristo. Por isto é tão importante a modéstia no vestir, pois ela é a salvaguarda da pureza. Não importa se você tem apenas uma saia (suponho que seja uma saia modesta), comece usando esta. Quando puder, compre outra. Nossa Senhora sempre ajuda quem tem boa disposição interior e quem quer sempre agradar a Deus! Não tenha medo de adentrar na caminhada da modéstia no vestir! Leia o artigo É possível adentrar no caminho da modéstia no vestir sem comprometer o orçamento familiar?, ele pode ajudá-la a começar essa mudança!

      Se precisar conversar, estou à disposição. Escreva-me pela página Contato. Um abraço!!
      Fica com Deus!! Salve Maria Imaculada!

  53. Olá, não sou católica, apesar de ser tbm cristã…Mas concordo inteiramente com a opinião do blog quanto ao uso de calça feminina, pois realmente fere os princípios cristãos de modéstia…Na igreja que frequento o Pastor tbm fala sobre isso e todas as mulheres não usam calças nem vaidades excessivas que tbm quebram as regras da modéstia (no sentido de simplicidade) como Pedro destacou em sua carta…achei incrível os argumentos…muito bacana…Vale ressaltar que se observarmos o feminismo foi um grande aliado dessas coisas…um movimento que trouxe uma grande liberação feminina, visto que não lutou apenas contra a opressão masculina de certos homens sobre as mulheres, mas defendeu a igualdade plena entre os sexos e quando se quebra um princípio, logo outros vão caindo atrás, tipo vc montar um castelo de brinquedo com pecinhas e vc puxa uma mais em baixo que era a base para outras de cima e em seguidas uma a uma vão caindo…já pararam para pensar nisso? Deus não fez a mulher inferior ao homem, mas colocou cada um com seu papel e o homem como o cuidador, protetor, mantenedor dela e ela submissa a ele como a igreja é a Cristo, mas as mulheres se revoltaram contra esse princípio e lutaram e hoje o mundo mudou tanto que ela precisa sair para trabalhar fora pq só o homem não consegue manter a casa…os salários diminuíram com a mão de obra feminina…há homem que até obriga a mulher trabalhar (antes proibiam pq ele queria cuidar dela)…tem mulher que ela sustenta a casa! Sem contar que ambos os cônjuges saíram de casa e os filhos ficaram aos cuidados de outras pessoas que com certeza não têm o mesmo empenho na educação da criança, na formação dos princípios, nem nada….e elas ficam a maior parte do tempo longe dos pais, diante da TV que têm ensinado muita violência, tem erotizado elas e tantas outras coisas…formando um adulto com princípios de decência cada vez menor e de uma coisa vai para outra…Tudo pq as mulheres queriam ser iguais aos homens..um direito de igualdade que parece que foi para o bem, mas observado minunciosamente trouxe mais males do que bem!

    1. Exatamente, Juliana! É uma pena que as mulheres do nosso século não conseguem enxergar essas coisas!…
      Um abraço! E obrigada pela visita!

  54. Mesmo quando usamos um casaco alongado ate o pé ou ate abaixo do bumbum não poderemos usar calça? Não necessariamente jeans, mas mas uma em alfaiataria?

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