Comportamento Católico na Adoração Eucarística

Como é bom visitar Nosso Senhor Jesus Cristo no Sacrário! Jesus nos ama e deseja que falemos com Ele. Mas não devemos nos dirigir a Jesus de qualquer modo, nem tratá-Lo de qualquer forma, muito menos ficar em Sua Santa presença de qualquer maneira, com comportamentos desleixados ou totalmente à vontade. Devemos respeitar e ter muita diligência no trato para com Nosso Senhor, porque Ele é DEUS. Precisamos, diante dEle, nos portar como Sua Santa Dignidade o exige, e de forma caridosa para com aqueles que estão ali presentes para também O adorar.

Santuário do Santíssimo Sacramento do Mosteiro de Nossa Senhora dos Anjos, Hanceville, Alabama.
Santuário do Santíssimo Sacramento do Mosteiro de Nossa Senhora dos Anjos, Hanceville, Alabama.

Diante do Santíssimo Sacramento

Diante do Santíssimo Sacramento nossa postura deve ser como o dos anjos: exteriormente resguardada, interiormente profunda e contemplativa.

Exteriormente resguardada, porque devemos ter profundo respeito e reverência diante de Nosso Senhor Jesus. Os nossos gestos, as nossas palavras e, inclusive, as nossas vestes devem estar de acordo com a virtude da modéstia, de modo que possamos não chamar a atenção dos demais, não ser ocasião de pecado, nem motivo de escândalo para o próximo.

Interiormente profunda e contemplativa, porque devemos estar compenetrados, no íntimo do nosso coração, em silêncio interior, para então dirigirmos a Deus nossas preces, nossos pedidos, nossos agradecimentos e nossas súplicas. Nosso olhar deve ser dirigido somente a Jesus Sacramentado, de modo que tudo em volta permaneça no esquecimento, inclusive nós mesmos. Nossos olhos devem estar fixados apenas em Jesus; nosso coração deve desejar pulsar junto com o Coração de Jesus; nossa alma deve, com ardor, suspirar de amor por Jesus, pois o Amor nos ama e deixa-Se amar. Jesus merece ser amado pelo amor demonstrado na instituição da Eucaristia.

“Não há dúvida que a atitude exterior do corpo influi sobre a atitude interior e que, aproveitando a alma o seu corpo, procura imprimir-lhe posição tradutora dos seus pensamentos.” (Pe. João Batista Reus)

Conversando com Jesus

Ao falar com Jesus, devemos ser amáveis e dóceis, devemos lembrar que somos miseráveis criaturas, cobertas de pecados. Nós não temos o direito de “brigar” com Jesus, exigindo-Lhe ou cobrando-Lhe coisas, milagres, favores etc. Nós devemos pedir o que necessitamos, confiando em Seu amor e em Sua misericórdia, mas sempre aceitando a vontade de Deus para aquilo que pedimos, sem exigir nada de Nosso Senhor. Afinal, quem somos nós para Lhe dar ordens? Somos apenas pó, “pasto de vermes”… Mesmo assim, ó que bela prova de amor: Jesus, no Santíssimo Sacramento, dá audiência a todos, e a qualquer hora. Um Deus, que por tanto nos amar, se escondeu sob as espécies do pão e do vinho para ficar sempre pertinho de nós! Ó mistério insondável, o qual o homem não pode penetrar! Jesus não poderia ter-nos dado melhor presente! Pena que poucos têm consciência disso, e o tratam de forma tão vulgar, tão desrespeitosa, tão indiferente…

Infelizmente, algumas pessoas, sem qualquer noção da Majestade e Realeza de Deus, dizem: “Mas Jesus é meu amigo! Por que não posso me dirigir a Ele e me portar diante dEle conforme eu bem entender?” Para que não haja confusões quanto a isto, é importante esclarecer que Jesus é amigo de quem segue Seus Mandamentos. “Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando.” (Jo 15, 14). Essa amizade não é uma amizade mundana, de “tapinha nas costas”, é uma amizade por amor e obediência, o que não nos dá o direito de tratarmos Jesus como um “coleguinha de escola”, nem mesmo como qualquer amizade comum. Jesus merece todo nosso amor e afeição, todo nosso carinho e afeto, todo o nosso respeito e reverência. Portanto, na presença de Jesus não há liberdade para falatório, para palhaçada, para risos, conversas, brincadeiras, danças, teatros, jograis, fantoches, apresentações alegóricas etc…

A importância do silêncio

O silêncio na Igreja, ou em qualquer lugar que esteja o Santíssimo Sacramento, é imprescindível. Algumas pessoas, quando estão fazendo adoração Eucarística, agem como se somente elas estivessem ali, e se esquecem de que, às vezes, há mais gente no mesmo recinto, orando a Deus também. É próprio da caridade cristã se preocupar com os outros que se encontram no mesmo local rezando, então, é importante guardarmos o silêncio, tanto quando adentramos na igreja, quanto quando estamos fazendo nossas orações.

Existem algumas situações que são muito desagradáveis para quem está rezando. A primeira delas diz respeito às pessoas que entram na igreja ou ali permanecem sem o mínimo respeito. Existem aquelas pessoas sem noção, que entram falando alto, cumprimentando todo mundo; pessoas que dão risadas e gargalhadas sem o mínimo rubor de preocupação; pessoas que falam o tempo inteiro, até na fila da confissão! Se você realmente precisa falar com alguém, chame-a para fora da igreja para conversar. Dentro da igreja, no recinto onde Jesus está verdadeiramente presente com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, não é lugar para colocar a conversa em dia.

A segunda situação diz respeito ao momento em que estamos rezando diante do Santíssimo Sacramento e, de repente, alguém se põe a rezar em voz alta e a cantar sem parar. Não é que seja proibido rezar em voz alta ou cantar cânticos diante do Santíssimo Sacramento, mas se há mais alguém ali rezando baixinho, convém que nós também permaneçamos em silêncio, por caridade para com os demais irmãos. Como diz Santo Afonso: “O silêncio é um meio excelente para se alcançar o espírito da oração e para se habilitar para o trato ininterrupto com Deus”.

Algo que eu gostaria de mencionar àqueles que têm o péssimo hábito de ficar dizendo “agora coloque a mão no coração…” com blá blá blás infindáveis enquanto todos estão em silêncio: ficar falando coisas aleatórias, com aglomeração de palavras, não ajuda em nada, aliás, irrita e atrapalha quem está ali, conversando com Jesus no íntimo do coração, tentando se concentrar em suas orações e pedidos. A adoração, mesmo em grupo, deve ser silenciosa. Pode-se haver um momento para orações em comum, como a oração do santo Terço ou do santo Rosário, por exemplo, e outro momento para orações particulares, feitas em silêncio.

As vestes

Este ponto não é menos sério ou menos importante do que os demais. As vestes também devem estar de acordo com o ambiente sagrado ao qual adentramos. Ninguém vai a um casamento de bermuda e chinelos, não é verdade? Ninguém entra em um Fórum em roupas praianas (nem que quisessem, não poderiam), não é verdade? Então, por que é que para ir à Igreja, seja para assistir à Santa Missa ou para fazer Adoração Eucarística, as pessoas vão de qualquer jeito, especialmente as mulheres, muitas vezes desnudas, com roupas colantes, curtas, transparentes, decotadas? E falo primeiramente das mulheres porque são elas que mais dão “show de horrores” neste ponto…

Você, mulher católica, deve cuidar para não ser escândalo ou causa de queda para seus irmãos por causa da roupa que veste. A modéstia cristã no vestir é uma norma de caridade. Acredito que muitas mulheres não se dão conta da imodéstia de suas roupas, porque especialmente a mídia (em propagandas de TV, seriados, malditas novelas anticristãs e anti-família, filmes, desfiles de modas etc.) polui seus olhos e mentes com tantos absurdos que se não se evita ter e não se corta o contato com essas ideias elas são absorvidas com êxito e muito rapidamente, sem questionamentos por parte de quem, passivamente, as “ingere”.

Nós, mulheres cristãs, devemos ter consciência que nós somos a imagem e o reflexo de Maria Santíssima, e tanto mais devemos procurar imitar Suas virtudes, Suas excelências. O demônio quer ver a mulher – imagem da Virgem – destruída moralmente, fisicamente, psicologicamente. E as roupas ajudam demasiadamente nisto e de forma rápida! É importante compreender que cobrir o corpo não é algo vergonhoso, mas é, antes de tudo, valorizar o Templo do Espírito Santo, que, afinal, é o que o nosso corpo é: morada de Deus, quando estamos em estado de graça, ou seja, sem pecado mortal. Agora pergunto a você, mulher católica: Como você quer cobrir esta morada? com vestes sensuais, de modo a profanar este templo, ou com roupas próprias dos santos, de forma a santificar ainda mais esta morada de Deus? Não tenha vergonha de se vestir como uma digna mulher cristã, com roupas verdadeiramente decentes e femininas (vestidos e saias em comprimentos decentes, blusas com mangas, sem decotes e sem transparências). É necessário resgatarmos a pureza e a modéstia cristã, virtudes tão esquecidas em nossos dias. Para as mulheres que querem compreender um pouco mais sobre a modéstia no vestir, indico o artigo Roupas Femininas » Modéstia e Comprimento.

Os homens também não estão isentos da modéstia no vestir. Bermudas, chinelos e regatas são itens que não devem ser usados sob qualquer hipótese pelos homens, dentro da Igreja, em Missas e Adorações Eucarísticas. Você, homem católico, vista-se como tal – pois nossa roupa serve como nosso distintivo! –, com calça (social, de preferência) e camisa (de manga longa, de preferência). Bermudas são para meninos de 6 anos de idade. Chinelos, só se você não tiver nenhum outro par de sapatos (o que eu duvido). E quanto às regatas, qualquer pessoa que tenha o mínimo de bom senso – isso serve para as mulheres também – não usa isso dentro da Igreja nem na frente de Nosso Senhor presente no Santíssimo Sacramento da Eucaristia, muito menos para comungar!

Para auxiliar a compreensão de homens e mulheres quanto à questão das vestimentas dentro da Igreja, indico a Instrução sobre a Modéstia: A Modéstia na Igreja, escrita pelo Pe. Daniel Pinheiro, e o artigo Roupas para a Missa e o decoro na Casa de Deus.

Algumas considerações…

Sei que existem pessoas que ficam ofendidas com qualquer crítica em que elas, inevitavelmente, se enquadram, mas explico que este post não tem a finalidade de julgar quaisquer pessoas que, porventura, possam se encaixar em algumas descrições feitas e se sentir incomodadas com o que escrevi. Os pontos que abordei foram por conta de algumas queixas de pessoas que falaram comigo, e também por situações que eu mesma tenho visto dentro da Igreja. Se você, porventura, se identifica com algum ponto criticado, não se zangue, antes reflita, e que ele sirva para lhe fazer pensar um pouco e reavaliar o modo como você está procedendo e se comportando diante de Nosso Senhor nas Adorações Eucarísticas. De qualquer forma, as críticas que fiz são construtivas. Que Nosso Senhor possa tocar os corações daqueles que, de uma forma ou de outra, não se comportam bem diante de Sua Santa Presença, seja na forma que falam, na forma que oram, na forma que agem, ou no modo como se vestem.

Bendito e louvado seja o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, fruto do ventre sagrado da Virgem Puríssima, Santa Maria!

11 comments

  1. Salve Maria, Melissa!
    Como é valido seu texto ! Bom seria todos os catolicos lerem isso. Eu mesma ja me deparei com uma mulher que simplesmente foi até o santissimo, colocou sua testa nele e o restante teve que ficar vendo diante de si o “bumbum” na própria, nada vestida adequadamente… o tempo que ela permaneceu por lá eu não sei, me limitei a fechar meus olhos e ficar com meus pensamentos pois nem conseguia mais orar, ou adorar… pedi perdão a Deus pelos julgamentos ruins que fiz daquela pessoa pois sei que tambem sou pecadora.

    1. Oi, Kelen! Salve Maria!

      É triste ver mulheres mal vestidas na Igreja; eu já vi cada uma também que fiquei literalmente escandalizada… não há como não se indignar. Ao meu ver, atualmente, a maior culpa de tudo isso, em primeiro lugar, está na omissão da maioria dos sacerdotes, que têm medo de corrigir as pessoas sob o pretexto de “ofendê-las” ou de “afastá-las” da Igreja. O que eu acho lamentável e contraditório é que eles preferem que Jesus seja ofendido, mas as pessoas, ah, coitadas, vão ter “problemas psicológicos” se alguém corrigi-las… aff… e é por isso que ninguém mais respeita Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento da Eucaristia…! Em segundo lugar, vejo que também a culpa de tanta imodéstia é das mães, que não ensinam suas filhas a se vestirem dignamente. Na realidade, muitas mães de família nem se atentam para essa questão, pois estão tão acostumadas a ver impudicícias na Tv, em novelas, filmes, seriados etc., que as vestimentas indecentes são “normais” pra elas. A formação católica das mães de família atualmente é muito ruim, às vezes até mesmo inexistente, já que são poucos os sacerdotes que têm coragem de falar sobre essa questão da modéstia no vestir e sobre a doutrina católica da forma como ela é, sem camuflagens. E para complicar, a maioria dos seminários ensinam doutrinas liberais e modernistas a seus seminaristas, então, como consertar esse problema? É um ciclo vicioso: mães mal formadas; padres que não se importam em corrigir… Temos que rezar muito, para que Deus se digne em nos dar santos sacerdotes, que tenham a coragem de falar e de corrigir o povo, pois a situação está ficando pior a cada dia… 🙁

    2. Olá, Melissa!

      Gostei muito da sua postagem e ela contém a gravidade que o assunto demanda. Tem que ser assim mesmo, clara, direta e sem rodeios. Muita gente hoje em dia vai de qualquer forma e se porta como se estivesse no quintal da sua casa. Isso é mais uma das consequências da apostasia imperante no nosso tempo: o desrespeito e a irreverência para com o sagrado.

      No começo deste mês fui me confessar em um convento franciscano aqui, que é o Convento de Santo Antônio, em Natal. O ambiente é totalmente barroco (lindíssimo, por sinal), de absoluto silêncio…só se escuta o barulho do vento e o canto dos passarinhos no jardim. No entanto, esta paz quase celestial foi atrapalhada justamente por algumas pessoas na fila da confissão. Olhe, pequei porque me IREI contra essas pessoas, de modo que quase ia chamar a atenção delas. Mas fui até a imagem de Nossa Senhora, que há no pátio, e pedi a ela paciência, pois via a ignorância daquelas pessoas. O padre (que tb é um frei) concordou comigo e lamentou o quanto as pessoas desprezam esse momento anterior á confissão com conversas, ao invés de fazerem silêncio e reforçarem seu exame de consciência.

      Sobre essas vestes, eu me sinto constrangida até de estar de sandália tipo havaiana. Uma vez, eu estava na rua e vi uma igreja aberta. Fiquei tão constrangida que nem entrei, fiz minha oração lá da porta mesmo. Mas é como vc disse, há pessoas que não ligam com isso e entram mesmo. Infelizmente, como não existe muita instrução sobre essas coisas em nossas missas e catequeses, as pessoas erram por pura ignorância mesmo, quando não acham que tudo isso é bobagem e que só nos serve para nos afastar de Deus – eu acho que isso existe justamente para nos lembrar de que somos tão pequenos que precisamos sempre nos aproximar Dele.

      Grande abraço, mellissa. Deus a abençoe!

    3. Ahhh, falando em sacerdotes, gosto muito do Padre Roberto Lettieri, da Toca de Assis. Ele não tem “papas na língua” e rasga o verbo mesmo quando o assunto é esse descuido generalizado das pessoas quando vão até o Sacrário ou então à presença de Jesus Eucarístico. Para ele, todos deveriam comungar de joelhos e NA BOCA, em sinal de absoluta adoração ao Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. É lindo ver a forma piedosa com que ele celebra a Missa, é de arrepiar. Infelizmente, ainda existem pessoas a criticá-lo pelo “radicalismo” como trata o assunto. 🙁

    4. Concordo com vc, Melissa! Minha mãe mesmo nunca me mostrou coisas diferentes do que a tv mostra e pensando rapido aqui acho que a primeira vez na vida que vesti um vestido longo foi aos 21 anos no meu casamento… Apesar de não gostar de roupas sensualizadas eu sempre usei calças. Minha mãe ainda hoje se rende ao protestantismo e se quer da a oportunidade de deixar que eu explique pra ela as inverdades sobre a Igreja e a Virgem Maria que colocaram na cabeça dela e ela repete … Enfim, não estou aqui pra criticar minha mãe afinal ela me passou muitas coisas boas como o amor a honestidade, mas ver ela usando vestidos curtos, transparentes e calças justissimas com bulsas muito indecentes me dói o coração… Com certeza esse mundo carece de mães VERDADEIRAMENTE cristãs. digo isso porque as mulheres tem devastado o mundo com o consumismo inacreditável, tem perdido seu tempo trabalhando pra comprar roupas e sapatos o competir com as outras, enquanto mal conhecem seus próprios filhos…Tempo que deveria ser gasto em conduzir sua familia ao Senhor. Estou fazendo um curso biblico na minha paróquia que deve durar 2 anos e meio, estou estudando o catecismo, lendo seu blog e outros, tentando convencer o marido a frequentarmos a missa tridentina aqui de Brasilia pois é um pouco longe e o horário não é muito agradável para quem mora uns 20 km de distancia e tem uma criança de dois anos ( missa é as 11:15 ), estou buscando aprender para poder ensinar ao meu filho coisas que não me foram passadas na infancia. Quero ter a graça de catequiza-lo em casa e assim a outros filhos, se Deus assim me conceder. Infelizmente sofremos com a apatia dos padres que são muito inacessiveis e nada incentivadores , que se chocam com uma muher de véu na missa mas não se chocam com casais trocando caricias, com homens vestidos com roupa de clube e mulheres vestidas como prostitutas, e tambem com a ausencia das mães. Tenho no meu coração que a violencia dos dias de hoje é sim, falta de mães que se ocupem dos filhos e nada me convence do contrário.

    5. Oi, Kelen!

      Reze por sua mãe, acho que na atual circunstância, é o melhor a se fazer. Claro que sempre que você tiver oportunidade de falar algo sobre a fé católica, fale! Quem sabe um dia ela pare para te ouvir?

      São Pio X já dizia: “Dá-me mães verdadeiramente cristãs e eu lhe darei santos”. O papel da mãe, da mulher, é algo sublime, pois foi pensado e querido por Deus. A mulher é quem gera a vida dentro de si. Além disso, é ela a responsável por educar esse ser na fé e no amor de Deus. Olhando de acordo com o plano divino, ser mulher é algo maravilhoso, é um grande privilégio, como diz a Dra. Alice von Hildebrand.

      O fato de hoje a mulher ter aversão a ter tantos filhos quantos Deus quer lhe dar, de ter aversão de ficar em casa cuidando dos filhos e da família, é algo que foi pensado e feito propositadamente para desestruturar a sociedade e destruir a família. E é por isso que temos que resgatar o verdadeiro papel da mulher, da esposa e mãe. Se pelo plano divino a mulher tem uma missão elevada, de ser mãe e educadora das famílias e da sociedade, pelo plano diabólico ela tem uma missão perversa, de ser o pivô de desconstrução e de destruição da sociedade e da família. A mulher não está se dando conta que ela está sendo usada como massa de manobra e manipulação, especialmente pela mídia e pela política. Não é à toa que muitas das ideologias anti-vida, anti-família e anti-cristãs são “reivindicadas” por movimentos feministas…

      É… sei bem do que você está falando. Muitos sacerdotes olham torto mesmo quando a gente usa véu, mas quando mocinhas com mini-saia, blusa de costa-de-fora e salto alto, e senhoras mães de família, com blusas transparentes e calças justas, entram na fila da Comunhão, eles simplesmente não falam nada, porque senão as “pobrezinhas” vão se “sentir ofendidas”… fala sério… mas Jesus pode ser ofendido, assim, na cara dura…!

      Faça um esforço para ir nas Missas Tridentinas aí de Brasília. Vai valer à pena.

      Fica com Deus! Salve Maria!

    6. Oi, Miramuri!

      Fila da confissão é sempre um problema!! Eu já passei por uma situação muito chata também. Duas senhoras ficaram de ti-ti-ti durante a confissão, estavam logo atrás de mim, e quando eu voltei do confessionário uma delas ainda teve a audácia de perguntar se eu “já tinha contado todos os pecados”… Olha, foi dose! Seria trágico se não fosse cômico! rs…

      Sinceramente, eu não acredito que as pessoas “erram por ignorância”, elas erram por culpa própria, por preguiça de procurar saber o que é certo, por não se esmerarem em conhecer melhor a própria Fé, o que a Igreja ensina sobre a doutrina, sobre as virtudes, sobre a modéstia, sobre os sacramentos etc. Vivemos na “Era da Informação”. A maioria das pessoas tem acesso à internet. É certo que na internet tem coisa que não presta, mas também tem coisa boa, há livros inteiros de doutrina, de moral, para baixar. Se a pessoa tem sinceridade de coração para querer conhecer a verdade, ela vai atrás, e busca até encontrar aquilo que procura. Muita gente aprendeu assim, pela net, indo de site em site, depois foi comprando bons livros e lendo. Uma coisa é certa: quem não quer aprender sempre dá desculpas ou encontra empecilhos ou então faz pouco caso das coisas que lê e ouve.

      Olha, só digo uma coisa (repetindo com algum santo cujo qual não lembro o nome): “padre santo, povo bom; padre bom, povo ruim; padre ruim, povo péssimo”. Pelo resultado que temos, povo péssimo, a gente sabe a qualidade dos nossos sacerdotes, da grande maioria pelo menos. O bom padre transforma toda uma paróquia, em todos os sentidos. É só olharmos para S. Cura d’Ars. Foi para uma vilazinha horrível, ninguém ia à Igreja, e converteu-a inteira, começando com adorações Eucarísticas.

      Infelizmente, as catequeses dadas hoje em dia são “descatolizante”. As crianças ficam 3 anos em uma sala de catequese para não aprenderem absolutamente nada… chega a ser ridículo. Bom, não é pra menos, os catequistas não conhecem a doutrina católica, como querem ensinar? Dar catequese é uma tarefa muito séria, não pode ser feita por qualquer um, sem conhecimento, sem preparo.

      Nós realmente somos muito pequenos, nós somos pecadores, e por isso mesmo devemos saber qual é o nosso lugar, para que possamos nos aproximar de Deus com amor, temor e humildade. Quem não reconhece sua miséria, não consegue reconhecer a santidade, a grandeza e a magnificência de Deus.

      Com relação a padres que falam o que devem ser dito, sem “papas na língua”, quero lhe indicar um site de um padre tradicional (ele pode ser considerado bem mais radical): http://missatridentinaembrasilia.org/. Recomendo a leitura. Neste site você vai encontrar Sermões muito bons! 🙂

      Fica com Deus!! Salve Maria!

    7. Fui à missa de Páscoa do Padre Daniel aqui em Brasília ontem! Meu marido estava meio preguiçoso de ir pela distancia mas gostou muito. Como é bom Melissa estar num ambiente onde o sacrificio de Jesus é respeitado. Me senti muito bem! Amei ver as menininhas de véu, e os meninos de terno. Parecia um monte de bonequinhas na igreja. Só tinha uma mulher vestida de calça e com uma blusa toda decotada e cheia de aberturas e fiquei até com pena dela pois vi que ela estava bem deslocada, mas permaneceu lá e acredito que se voltar voltará vestida de outro modo. Muito obrigada Melissa! eu e meu marido combinamos de ir lá sempre aos domingos, na semana iremos perto de casa mesmo. Mas te digo que meu marido está muito interessado numa casa nas redondezas da nova igreja do Padre Daniel! Muito Obrigada pela dica!

    8. Oi, Kelen!

      Fico feliz que tenha ido à Missa de Páscoa rezada pelo Pe. Daniel! E fico feliz que seu marido tenha gostado de ir!

      Se a mulher se sentiu incomodada, quem sabe ela mude o jeito de se vestir! Temos que rezar por isso!

      Que bom que vocês vão continuar assistindo às Missas Tridentinas rezadas pelo Pe. Daniel nos domingos! Se der certo de vocês morarem perto da igreja onde ele reza, aí sim será muito bom!

      Beijos e fica com Deus! Salve Maria Puríssima!

  2. Olá Melissa, participei está semana de uma adoração do santíssimo durante a madrugada, havia muitas pessoas ingerindo alimentos dentro da igreja durante a esposicao do santíssimo.
    Gostaria que você fale um pouco sobre isso.

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