Maria, Mãe espiritual dos homens

“Além da mãe terrena, temos uma mãe celeste, pois que, além da vida natural, temos em nós a vida sobrenatural da graça divina, que é incomparavelmente mais nobre.” Veja o que Pe. Roschini explica sobre a maternidade espiritual de Maria Santíssima.

Nossa Senhora Rainha - Mãe de Jesus e Mãe do gênero humano.
Nossa Senhora Rainha – Mãe de Jesus e Mãe do gênero humano.

Na vida de São José Cafasso se descreve uma cena deliciosa. Para acender no coração das crianças o mais ardente amor filial a Maria, nossa Mãe, perguntava aos pequenos: “Quantas mães têm vocês? Em geral, respondiam, como era de esperar, que só tinham uma. O santo dizia: Não! Pensem bem… Vocês têm mais de uma. Se os meninos lembravam, então, além da mãe, a avó ou a tia, replicava ele: Não, não! Eu falo de mãe verdadeira, insistia. Quando não conseguiam dar a resposta esperada, deixava-os refletir um momento e quebrarem a cabeça. Em seguida, acrescentava: Eu sei que vocês sabem, mas, como não me querem dizer, prestem um pouco de atenção, para ver se eu adivinho. Mães, vocês têm duas: uma, que está em casa e que lhes quer muito bem; a outra é a que vocês têm no céu, é Nossa Senhora, que lhes quer mais bem ainda. Não é verdade? Respondiam todos que sim; replicava o santo: Bem disse eu que vocês sabiam; mas não queriam dizer”. E aproveitava a ocasião para exortá-los a amar a Virgem Santíssima com coração de filhos.

Sim, além da mãe terrena, temos uma mãe celeste, pois que, além da vida natural, temos em nós a vida sobrenatural da graça divina, que é incomparavelmente mais nobre.

Observa justamente um célebre Mariólogo[1] que, em todas as línguas, entre tantas palavras que as compõem, há uma que forma por si só um poema de amor; é uma palavra que fala ao coração e só ao coração; uma palavra que não inspira senão amor; uma palavra tão doce, tão suave, que se pronuncia com dois beijos, pois os lábios se tocam, ao pronunciá-la, duas vezes; é a palavra mamãe! (mamma)!

É a primeira que brota dos lábios e, geralmente, é também a última que aí se extingue, pois se observa frequentemente nos moribundos este fenômeno psicológico: a invocação de sua mãe. Isto se observa não somente nos meninos, mas também nos jovens e, ainda, nos adultos e nos velhos. Homens feitos, que já têm esposa, que têm mesmo filhos, naquele momento chamam apenas pela mãe.

Esta palavra tão doce traz à nossa mente a pessoa mais querida da nossa vida. A ideia despertada por essa palavra nos acompanha através de todas as idades, fonte inesgotável de alegria, de sacrifícios e de amor. Para a criança, a mãe é tudo; para o jovem, é um freio poderoso contra suas paixões tumultuosas; para o transviado, é um apelo ao arrependimento, ao dever; para o homem maduro, é fonte de doces recordações, de lembranças inesquecíveis. A mãe é como o sol que ilumina e alegra toda a jornada de nossa trabalhosa vida terrena.

Pois bem, Maria é nossa mãe. Este é tanto o sentimento, quanto a convicção prática de todos os católicos.

Em que sentido Maria é nossa Mãe

1. Sentidos incompletos

Mas, em que sentido estamos nós acostumados a chamar a Maria de nossa Mãe? Há alguns que pensam ser Maria nossa Mãe especialmente pelo amor, pelos cuidados maternais de que usa para conosco. É muito pouco.

Outros, mesmo muitos, creem que Maria é nossa Mãe adotiva, tendo-nos Ela adotado por filhos. Também este sentido é insuficiente. Dizer simplesmente que Maria é nossa Mãe adotiva, embora isto seja verdade porquanto não é nossa mãe natural, não exprime bastante toda a grande realidade de sua maternidade a nosso respeito. A mãe adotiva não tem, realmente, senão uma relação afetiva com seu filho, e alguns direitos sobre ele: não foi ela que transmitiu a vida ao filho adotivo.

2. O sentido verdadeiro

Maria é, ao invés disso, nossa Mãe verdadeira, não propriamente carnal, mas espiritual; não natural, mas sobrenatural. Esta verdade é a consequência lógica, necessária, da cooperação de Maria para a nossa redenção, ou seja, nossa regeneração para a vida da graça.

Com efeito, mãe é aquela que coopera para dar a vida e, quando a tem dado, a protege, até que haja atingido seu pleno desenvolvimento. Ora bem, a Virgem Santíssima cooperou com o Redentor divino para dar-nos a vida sobrenatural da graça, vida divina da qual, desgraçadamente, havíamos sido privados pelo pecado de nossos primeiros pais. Com efeito, a graça é princípio de vida, princípio vital; é para a alma o que a mesma alma é para o corpo. É a alma que dá ao corpo o vigor, o movimento, em uma palavra, toda sua vida. De modo semelhante, é a graça que dá à alma uma vida nova, a vida dos filhos adotivos e dos amigos de Deus; por isso, é chamada com justiça a alma de nossa alma.

Isto posto, é evidente que, desde o momento em que a Virgem Santíssima cooperou para nos obter a vida da graça nós devemos saudar nEla a fonte de nossa vida sobrenatural, nossa mãe verdadeira.

É verdade que não existe dessa grande e consoladora verdade uma definição explícita e solene da Igreja. Mas, os Sumos Pontífices têm muitas vezes feito referência a isso como a uma verdade indiscutível. Assim, para citar somente os mais recentes, Bento XIV, Pio IX, Leão XIII e São Pio X, Pio XI e Pio XII, falaram de modo que suas palavras não deixam mais lugar a nenhuma dúvida a respeito da verdade da maternidade espiritual da Virgem Santíssima.

Nada mais justo, pois, tanto a Sagrada Escritura, quanto a Tradição, com os aplausos entusiásticos da razão, também são muito claras e explícitas sobre essa tese.


[1] CAMPANA, E. Maria nel Dogma Cattolico, P. I q.1, art.4, n.1.


ROSCHINI, G. Instruções Marianas. Tradução de José Vicente. São Paulo: Edições Paulinas, 1960, p.71-73.

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12 comments

  1. Acabei de ver na TV um padre (Fábio de Melo) Afirmando que o problema no cristianismo hoje é que a devoção a Maria está substituindo a fé cristã.

    Essa frase nem merece comentários.

    Depois ele afirmou que não devemos orar à Maria mas com Maria.

    O que você acha dessa afirmação? Vindo da boca de quem veio, logo depois daquela primeira afirmação me deixou já com o pé atrás, mas não tenho conhecimento para julgar se essa última sentença é herética, de acordo com os ensinos da Igreja.

    1. Olá, Luana, Salve Maria!

      Você tem TODOS os motivos para ficar não somente com um pé atrás, como com os seus dois pés, mãos, cabeça, ou seja, corpo inteiro! O problema do cristianismo é que os sacerdotes de hoje não fazem o dever deles, que é de ensinar a doutrina Católica sem rodeios ao povo! Ao invés disso, eles ficam tentando aproximar o catolicismo ou do protestantismo ou então das coisas mundanas! O que eles esperam conseguir fazendo isto? “Conversão em massa”?? Com isto só vão conseguir uma coisa: passagem em massa para o inferno.

      O que esse “padre” afirmou é não somente heresia como também blasfêmia. Onde já se viu dizer que o “problema do cristianismo é que a devoção a Maria está substituindo a fé cristã”? De onde ele tirou esse absurdo se a própria Igreja ensina que devemos ter devoção filial Àquela que é Mãe de Deus, Rainha do Universo e Medianeira de todas as graças?? Não só a Igreja recomenda a devoção à Maria Santíssima como também inúmeros foram os santos que propagaram com amor filial a devoção à Santíssima Virgem e a atestaram com exemplos sem fins de conversão, de santidade de vida, salvação na hora da morte e livramento do inferno! E vou dizer, não existe nenhum Santo que não tenha tido devoção especialíssima à Virgem Pura e não tenha recomendado aos outros a terem também! Podemos começar a fila com St. Afonso de Ligório, S. Bernardo, S. Luís Maria Grignion de Montfort, S. João Maria Vianney, S. João Crisóstomo, etc…

      “[…] exorta-nos São Bernardo a recorrer sempre a esta divina Mãe, porquanto todas as suas súplicas são atendidas por seu divino Filho: ‘Recorre a Maria! Sem a menor dúvida, eu digo, certamente o Filho atenderá sua Mãe’. E ajunta: ‘Filhinhos, esta é a escada dos pecadores, esta é a minha maior confiança, esta é toda a razão de minha esperança’. O santo dá a Maria o nome de escada, porque assim como na escada não se sobe ao terceiro degrau sem antes passar pelo segundo, não se atinge o segundo sem antes passar pelo primeiro, assim também não se chega a Deus senão por meio de Jesus Cristo, e não se chega a Jesus Cristo senão por meio de Maria. O mesmo São Bernardo chama Maria de sua máxima confiança e toda a razão de sua esperança, porque Deus, como ele supõe, quer que passem pelas mãos de Maria todas as graças que nos dispensa. E conclui, finalmente, dizendo que todas as graças que desejamos, temos de pedi-las por meio de Maria, porquanto ela obtém tudo o que deseja e os seus rogos não podem ser repelidos: ‘Busquemos a graça, mas busquemos por intermédio de Maria! Por ela acha-se o que se busca e não se pode ser desatendido’.” (St. Afonso de Ligório. A oração. 18ª edição. Aparecida: Editora Santuário, 2007, p.39-40).

      (continua…)

    2. “A devoção a Maria é um penhor de bem-aventurança. Desde que não lhe ponhamos obstáculos, alcança-nos essa divina Mãe o paraíso, pela eficácia de suas súplicas e de seu patrocínio. Aquele, por conseguinte, que a serve e conta com sua intercessão, está seguro do paraíso, como se já ali estivesse. […]. Pelo contrário, prossegue ele, aqueles que não servem a Maria, não se salvarão; porquanto, destituídos do auxílio da poderosa Mãe, ficam também privados do socorro do Filho e de toda a corte celeste.” (St. Afonso de Ligório. Glórias de Maria, 17ª Edição. Aparecida: Editora Santuário, 2008, p.198)

      Então, temos pelo menos duas citações de Santo Afonso de Ligório (poderia até achar mais ainda), que é Bispo e Doutor da Igreja, nos dizendo para recorrermos à Nossa Senhora e para fazermos nossos pedidos a Ela!…

      E para provar como nós devemos sim pedir a Nossa Senhora com total confiança, pois ela tem poder suficiente para conseguir de Deus qualquer pedido que seja, já que Jesus nunca lhe nega nada, St. Afonso conta a seguinte história:

      “Rezando um dia na novena da Assunção, a serva de Deus Sóror Serafina Capri (como se lê na sua biografia), pediu à Santíssima Virgem a conversão de mil pecadores. Mas logo depois temeu fosse talvez muito ousado o seu pedido. Apareceu-lhe a Virgem e repreende-a de seu vão receio com as palavras: Por que duvidas? Por acaso não tenho tanto poder para alcançar de meu Filho a salvação de mil pecadores? Pois olha que vou obtê-la agora mesmo. E levada em espírito ao céu por Maria, viu Serafina inúmeras almas de pecadores que tinham merecido o inferno, mas que pela intercessão da Virgem estavam salvos e já gozavam da eterna bem-aventurança.” (St. Afonso de Ligório. Glórias de Maria, 17ª Edição. Aparecida: Editora Santuário, 2008, p.199)

      Apenas para complementar, Pe. Gabriel Roschini (Instruções Marianas. Tradução de José Vicente. São Paulo: Edições Paulinas, 1960, p.237), mariólogo, diz que:

      “Os vários atos ou elementos que constituem ou integram o culto de Maria são seis, a saber: veneração, gratidão, amor, invocação, vassalagem e imitação.
      Portanto, devemos em primeiro lugar, à Virgem Santíssima um culto de veneração, porque é Mãe de Deus e, por isso mesmo, goza de uma grandeza sem par.
      Devemos, em segundo lugar, à Virgem Santíssima um culto de gratidão, de amor e de invocação, porque é Medianeira dos homens; culto de gratidão, porque nossa Co-redentora; culto de amor, porque nossa Mãe espiritual; culto de invocação, porque Distribuidora de todas as graças divinas.
      Devemos, em terceiro lugar, à Virgem Santíssima um culto de vassalagem, porque é Rainha da terra e do céu.
      Devemos, em quarto lugar, à Virgem Santíssima um culto de imitação, porque é toda santa, o modelo mais perfeito, depois de Cristo, de todas as virtudes.”

      (continua…)

    3. Existem, segundo Pe. Roschini (1960, p.242), várias formas de culto a Maria que ele resumiu em nove:

      “1. a forma mística: expressão, mediante a prece e a palavra, da devoção à Maria;
      2. a forma ritual: as procissões e as festas instituídas em honra a Maria;
      3. a forma local e comemorativa: as peregrinações a seus santuários mais insignes, os quais remontam aos primeiros séculos da Igreja;
      4. a forma votiva: tudo o que é feito em consequência de um voto emitido em honra de Maria;
      5. a forma do patrocínio: quando igrejas, cidades e nações são postas sob seu valioso patrocínio;
      6. a forma social: quando Ordens religiosas, Congregações, Irmandades e Confraternidades são dedicadas a seu nome e a seu culto;
      7. a forma literária: milhões de tratados, discursos, composições poéticas consagradas a Ela;
      8. a forma artística: obras de pintura, de escultura, de arquitetura, de música em sua honra;
      9. a forma numismática: medalhas e moedas com sua efígie muito venerada, que remontam aos primeiros séculos da Igreja.”

      Como você pode ver, é totalmente legítimo o culto a Maria Santíssima, e por assim ser, a devoção a Ela. Nas palavras do Pe. Roschini: “nós devemos à Virgem Santíssima um culto especialíssimo, proporcional à sua missão singularíssima e seus singularíssimos privilégios.” (ROSCHINI, 1960, p.227).

      Esse “padre” Fábio de Melo deveria parar de ler Teilhar de Chardin e ler mais doutrina Católica, bons livros de mariologia e escritos de santos! Que Deus tenha piedade da alma dele pelo o que ele disse sobre Nossa Senhora em rede nacional!!!

      “Pro céu ou pro inferno, um padre nunca vai sozinho.” (São João Maria Vianney).

      “O padre não vai jamais sozinho para o Céu ou para o Inferno. Se for fiel à sua vocação, vai para o Céu com as almas que com seu bom exemplo tiver salvado; se proceder mal e escandalizar os irmãos, irá para o Inferno juntamente com as almas condenadas por causa de seus maus exemplos.” (São João Bosco).

      Oremos pela conversão e santificação dos sacerdotes! É pelo péssimo exemplo deles que as almas estão deixando a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, se perdendo e indo para o inferno!

    4. Muito obrigada pela explicação Melissa. Pensei isso mesmo! Sou recém convertida e não conheço muito – ainda – do que falam os grandes Santos ou mesmo todas as doutrinas da Igreja – mas o que passou pela minha cabeça na hora quando ouvi a frase é a de que ela não faz sentido nenhum..Como alguém iria se aproximar de nossa senhora e se afastar de cristo? (que é o que o padre parece ter pregado).

      Qualquer pessoa que se aproxima verdadeiramente de nossa senhora e a quer seguir e agradar vai amar Jesus cada vez mais! Vai saber que a sua morte na cruz nos trouxe a possibilidade de ir para o céu e nos reconciliarmos com Deus, que ele é o marido da Igreja, a pedra angular, a terceira pessoa da trindade…Que é Deus verdadeiro… Enfim, se a pessoa não aceitasse isso ela não seria devota de Maria, pelo contrário, a entristeceria.

    5. De nada, Luana!

      Os Santos sempre afirmaram a necessidade da devoção que devemos ter a Maria Santíssima. Ontem mesmo estive lendo sobre a devoção e o amor filial que devemos ter a Nossa Senhora e de modo algum isso é causa de “problemas no cristianismo”, muito pelo contrário! Nossa Senhora é nossa Mãe! e qual não é a função desta boníssima Mãe senão educar, nutrir, acompanhar e levar com segurança a nós, seus filhinhos, pelos caminhos tortuosos desta vida, ensinando-nos a amar a Deus sem medidas e a confiar nEle sem reservas? Diz Santo Afonso que: “Já que Maria ama tanto a seu Deus, não há certamente coisa alguma que ela exija tanto de seus devotos como que o amem igualmente. É o que a divina Mãe disse à Bem-aventurada Ângela de Foligno, num dia em que esta tinha comungado; é o que ela disse também a Santa Brígida: «Filha, se queres cativar o meu amor, ama o meu Filho» (Santo Afonso de Ligório. Maria Santíssima, modelo de amor para com Deus), e ainda tem gente – pior, padre – que tem coragem de dizer que a devoção à Santíssima Virgem prejudica o cristianismo? Que blasfêmia! São Luís Maria Grignion de Montfort escreveu o “Tratado da Verdadeira devoção à Santíssima Virgem”, que serve justamente para desmentir essa frase ultrajante dita com tão pouca vergonha!

      Todos os pedidos que fazemos passam pelas mãos de Maria Santíssima. Deixo abaixo duas citações que falam sobre a mediação de Nossa Senhora, provando, mais uma vez, que nós devemos sim pedir a Ela nossos pedidos:

      “[…] todo aquele que pede graças a Deus ou aos Santos tenciona pedi-la, evidentemente, segundo a ordem estabelecida pela Divina Providência, a qual não quis, nem quer prescindir, na distribuição das mesmas, da intervenção de Maria. Por conseguinte, mesmo quando nós recitamos o Pai Nosso e pedimos a Deus, diretamente, tudo de que carecemos, seja na ordem natural, seja na ordem sobrenatural, implicitamente (sem nenhuma invocação explícita) recorremos a Maria. Os próprios Santos não podem, como afirma Santo Anselmo, obter-nos nada sem a intervenção de Maria.” (ROSCHINI, G. Instruções Marianas. São Paulo: Paulinas, 1960, p.98).

      “As disposições da divina Sabedoria devem ser olhadas com profunda veneração. O Filho eterno de Deus, querendo assumir a natureza humana para redimi-la e nobilitá-la, e portanto para contrair um místico consórcio com o gênero humano, não deu cumprimento a este seu desígnio senão depois de obter o livre consentimento daquela que fora designada para sua Mãe, e que, em certo sentido, representava todo o gênero humano; segundo a célebre e veracíssima sentença do Aquinate: “Por meio da Anunciação aguardava-se o consentimento da Virgem, em nome e em representação de toda a natureza humana” (S. Tomás, III, q.30, a.1). Por conseqüência, pode-se com toda verdade e rigor afirmar que, por divina disposição, nada nos pode ser comunicado, do imenso tesouro da graça de Cristo  sabe-se que “a glória e a verdade vieram de Jesus Cristo” (Jo 1, 17),  senão por meio de Maria. De modo que, assim como ninguém pode achegar-se ao Pai Supremo senão por meio do Filho, assim também, ordinariamente, ninguém pode achegar-se a Cristo senão por meio de sua Mãe.” (Leão XIII. Encíclica Octobri mense, 1891).

      * * * * *
      Só uma correção: Jesus é a segunda pessoa da Santíssima Trindade, a terceira é o Espírito Santo.

    6. Imagina 🙂

      Eu refiz meu comentário, apaguei uma parte que tinha escrito que julguei não estar devidamente escrita. Peço desculpas!

      Fica com Deus!
      Salve Maria!

  2. Paz e bem!!
    amada onde eu consigo o livro isntrucoes marianas, pois nao consigo encontra lo! Abracos!

    1. Paz e bem!!
      Melissa obrigado pela dica, consegui compra o livro no site que voce indicou, agora vamos aos estudo em oração, dois temas que vou estudar o ano que vem a Virgem Santissima e a Santissima Eucaristia, as duas colunas que sustenta a Santa Igreja. Salve a Imaculada do Espirito Santo!! Abraços fraternos!

    2. Olá, Felix! Que bom que você comprou o livro! Esteja certo de que este foi um excelente investimento! E sua escolha dos temas para estudo do próximo ano são excelentes também! Deus o abençoe e o Espírito Santo o ilumine em seus estudos!
      A Paz! Salve Maria Puríssima!

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