8 de Março: O que a mulher cristã comemora mesmo?

Neste post faço um questionamento sobre o “Dia Internacional da Mulher”, perguntando se realmente nós, mulheres cristãs, devemos comemorar este dia, já que ele simboliza e representa ideais anti-cristãos e feministas.

“Dia Internacional da Mulher”… Você já parou para pensar no por que da comemoração dessa data? Tudo começou no final do século XIX, quando mulheres que trabalhavam em indústrias reivindicaram melhores condições de trabalho e melhores salários. As reivindicações não pararam por aí. Ao longo do tempo, elas foram tomando corpo, fomentadas pelas ideologias feministas, até chegarem hoje nas discussões sobre a igualdade de gêneros, sexualidade e “saúde da mulher” [leia-se a “luta” pela descriminalização do aborto, etc.].[1]

Nenhuma mulher cristã em sã consciência deveria comemorar o dia “8 de Março”. Mas, por incrível que pareça, as buscas do google trouxeram até bastantes visitas ao Mulher Católica através da procura por “mensagens católicas para o dia da mulher”… Acredito que as pessoas não têm ideia de como e por que surgiu o “Dia Internacional da Mulher”, pois se soubessem, não ficariam procurando mensagens “católicas”, já que de católicas as reivindicações feministas não têm nada! E mais: semelhanças entre teorias comunistas, socialistas e feministas não é mera coincidência! Segundo Clara Zetkin[2], Lênin “considerava a plena igualdade social da mulher como um princípio indiscutível do comunismo.”[3] Ele afirmava:

Devemos criar necessariamente um poderoso movimento feminino internacional, fundado sobre uma base teórica clara e precisa. É claro que não pode haver uma boa prática sem teoria marxista. Nós, comunistas, devemos manter sobre tal questão nossos princípios, em toda sua pureza. Devemos distinguir-nos claramente de todos os outros partidos. […].[4]

E infelizmente, este “movimento feminino internacional” aconteceu. Comunismo, marxismo, socialismo, feminismo, tudo de mãos dadas, e eis onde a mulher chegou na modernidade: escrava de princípios e valores totalmente anticristãos. A mulher abdicou do seu papel de mãe e educadora em busca de uma equiparação com o homem que foi lhe imposta por essas ideologias. A maternidade é vista como desgraça e ser mãe hoje em dia é praticamente sinônimo de vergonha! As mulheres almejam, antes de tudo, possuir uma carreira de sucesso do que constituir famílias grandes, sólidas e cristãs, de acordo com a vontade Divina. Alguém já se deu conta de qual é o papel que a mulher assume agora perante o mundo? Ela simplesmente virou escrava do seu trabalho fora do lar. Está fadada a uma jornada dupla, ou até mesmo tripla de trabalho, sendo que isto ocorre, na maioria das vezes, por vontade própria, não por necessidade, já que o que está em jogo é sua “auto realização” e “satisfação pessoal”. A mulher moderna quis “independência” do seu marido, mas, em contrapartida, tornou-se dependente dos seus patrões e de uma carreira de sucesso, mesmo que isto signifique o prejuízo de sua saúde e/ou o abandono da sua família. Às vezes me pergunto: que lugar as crianças de hoje ocupam na vida corrida das suas mães com carreiras brilhantes?

A Igreja sempre ensinou que a tarefa principal da mulher que é mãe e esposa é educar seus filhos e cuidar do seu lar. Ensina Pio XII que “o ofício da mulher, sua maneira, sua inclinação inata, é a maternidade. Toda mulher é destinada a ser mãe; mãe no sentido físico da palavra, ou em um significado mais espiritual e elevado, mas não menos real.”[5] Porém, este ofício feminino vem sendo desmantelado, não coincidentemente. A revolução feminista/marxista/socialista veio exatamente tirar a mulher do centro do seu reino, porque destruindo o lar se destrói a família, e destruindo a família, se destrói e se corrompe a sociedade. Não foi à toa que São Pio X disse a seguinte frase: “Dai-me mães verdadeiramente cristãs e eu lhes darei santos”, e que Pio XII proferiu a seguinte sentença: “a esposa e mãe é o sol da família”[6]. Tirai este sol que ilumina e dá graça ao lar e tudo será escuridão, lugubridade e trevas!

Que desde muito tempo os acontecimentos públicos tenham-se desenvolvido de modo não favorável ao bem real da família e da mulher é um fato inegável. E para a mulher, voltam-se vários movimentos políticos, para ganhá-la à sua causa. Alguns sistemas totalitários colocam diante de seus olhos magníficas promessas; igualdade de direitos com os homens, proteção das gestantes e das parturientes, cozinha e outros serviços públicos comuns que libertarão do peso das obrigações domésticas. […] Permanece, porém, o ponto essencial da questão, a que já acenamos: a condição da mulher com isto se tornou melhor? A igualdade de direitos com o homem, trazendo o abandono da casa onde ela era Rainha, sujeita a mulher ao mesmo peso e tempo de trabalho. Desprestigiou-se a sua verdadeira dignidade e o sólido fundamento de todos seus direitos, quer dizer, perdeu-se de vista o fim desejado pelo Criador para o bem da sociedade humana e sobretudo pela família. Nas concessões feitas à mulher é fácil de perceber, mais que o respeito de sua dignidade e de sua missão, a mira de promover a potência econômica e militar do Estado totalitário, do qual tudo deve inexoravelmente ser subordinado.[7]

Sabendo que o socialismo, o marxismo, o comunismo e o feminismo são, por essência, anti-cristãos, e sabendo que eles foram as ideologias de base da revolução sócio-psico-cultural feminina e motivadores deste dito “Dia Internacional da Mulher”, pergunto a você, leitor(a): 8 de Março: O que a mulher cristã comemora mesmo?


[1] Revista Escola Abril. Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher? Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/8-marco-dia-internacional-mulher-genero-feminismo-537057.shtml>. Acesso em 07/03/2013.

[2] Clara Zetkin era teórica marxista alemã, ativista e advogava pelos direitos das mulheres. Foi considerada uma figura história do feminismo. Em 1911 ela organizou o primeiro “Dia Internacional da Mulher”. Companheira de armas de Engels, Lênin e Stálin, também lutou pelo comunismo. (Cf. Wikipedia, Wikipedia.pt, Marxists.org)

[3] Clara Zetkin, in Notas de Meu Diário. Lênin, Tal Como Era. Páginas escritas depois da morte de Lênin. Disponível em http://www.marxists.org/portugues/zetkin/1920/mes/lenin.htm. Acesso em 08/03/2013.

[4] Id.

[5] PIO XII. Discurso do Papa Pio XII sobre os Problemas Modernos » A Mulher Moderna.

[6] PIO XII. Discurso do Papa Pio XII aos Recém Casados » A Mulher na Família: A Esposa e Mãe – Sol do Lar Doméstico.

[7] PIO XII. Discurso do Papa Pio XII sobre os Problemas Modernos » A Mulher Moderna.


Leituras complementares:

42 comments

  1. Melissa… penso que você está equivocada em relação ao que entende sobre o Dia Internacional da Mulher. Quantas mulheres ainda sofrem por não adquirirem a liberdade de trabalhar? Se não fossem essas lutas, provavelmente você nem poderia ter um blog ou ser mestre. Estive pensando: não gosto de ir a médicos homens, principalmente em consultas mais intimas.. e ai? Como seria se não fosse essa revolução que você está criticando? Ser católica, honesta, mãe, é uma coisa… mas devemos aceitar que nossa vida hoje é muito melhor do as mulheres de antigamente e aliás, de alguns outros países que ainda as tratam como submissas. Penso que o simples fato de estudar e buscar uma qualificação, é pensar na vida profissional… Abraço!

    1. Olá, prezada Anônima!

      Eu não estou equivocada. O “Dia Internacional da Mulher” foi motivado por ideologias marxistas, comunistas, socialistas e feministas. Isto é fato. O grande equívoco está em as mulheres católicas acharem que essa luta ideológica foi um grande feito e uma grande conquista, pois não foi. Como a própria história atesta, o comunismo estava por detrás desse movimento de reconhecimento à plena igualdade social da mulher. Portanto, não foi à toa que isto aconteceu. E como o próprio Pio XII já observou, essa “igualdade de direitos com o homem” fez com que a mulher abandonasse seu lar, ficasse sujeita ao mesmo tempo de trabalho que o homem (se não, mais), desprestigiou sua verdadeira dignidade de mãe e educadora e fez com que ela perdesse o fim desejado pelo Criador com relação à sociedade e, especialmente, com relação à família (Cf. Pio XII. Discurso do Papa Pio XII sobre os Problemas Modernos » A Mulher Moderna). Foram estes pontos para os quais eu quis chamar a atenção com o meu texto.

      É controverso dizer que hoje nossa vida está melhor do que antigamente já que a sociedade está toda virada e desmontada, especialmente por conta dessas revoluções femino-marxistas. Nossa vida hoje só está melhor em questões de tecnologia e conforto, mas não em questões de estrutura familiar e de educação religiosa. As revoluções de cunho feminista/socialista/marxistas destruíram o papel da mulher na família e na sociedade. Acaso isto não é hoje notadamente perceptível?

      A questão de a mulher ter a oportunidade de estudar ou de exercer algum ofício não é algo tão novo assim. Isto já acontecia na Idade Média, conforme relata Régine Pernoud em seu livro “Idade Média: o que não nos contaram”. O próprio St. Agostinho incentivava sua mãe, St. Mônica, a participar de suas aulas e a estudar filosofia, e isto já no século IV! (Cf. Santo Agostinho. A Ordem. I, XI,31-33; II, I,1). Isto pouca gente sabe, e é interessante como hoje se levanta uma enorme bandeira para apoiarem a todo custo as “conquistas” dos movimentos feministas pelos “direitos da mulher”, como se devêssemos algo a isto. O fato foi que a sociedade anti-cristã tirou a mulher do seu local de direito, espezinhou sua dignidade, tirou-lhe sua identidade, e colocou-a numa prateleira, como um objeto de decoração, quando não a transformou em propriedade de outrem. Por isto que vemos em determinados países as mulheres serem ainda tratadas como propriedades dos homens, sem direito a voz e nem vez. Realmente e com certeza, se não fosse pelo Cristianismo, nem eu e nem mesmo você teria escrito/comentado aqui neste blog. Foi devido ao Cristianismo que a mulher teve sua dignidade elevada, especialmente por meio e por causa de Maria Santíssima, não devido às “lutas” feministas, que destruíram a imagem da mulher.

      (continua…)

      1. Melissa.
        Mando bem.
        Fala como que realmente sabe do que está falando, não para fazer média com esse mundo

      2. A clássica tática revolucionária exigindo submissão ao movimento: ” Você deve tudo que tem ao feminismo!”
        E acha que isso é ser uma mulher “liberada”
        Que piada
        Parece o Lula dizendo que se o pobre conseguiu algo é graças ao PT.

        Já ouviu falar de Phyllis Schlafly? Fez tudo que a “mulher moderna” faz muito antes do feminismo surgir. As oportunidades existiam, as prioridades é que eram diferentes.

        Se as mulheres devem algo ao feminismo é o ódio e ressentimento contra os próprios pais e maridos que essa ideologia cria. E o desprezo à maternidade.

        1. Olá, Lucas!

          Não conheço Phyllis Schlafly, mas sei que ela escreveu um livro sobre o feminismo. Quero comprar este livro para ler. Parece ser bem interessante!

          Um abraço! Salve Maria Imaculada!

    2. A partir do momento em vivemos em uma sociedade que renega seu próprio Deus, algumas coisas ficam totalmente fora de ordem. Mas, apesar disso, Deus sempre tira o bem do mal. O problema não está em pensar na vida profissional enquanto não se há um impedimento para tal (mulheres solteiras, por exemplo, precisam se sustentar e viver dignamente, e é lícito que elas tenham um ofício – obviamente, quando o trabalho é digno e condizente com sua feminilidade), o grande problema é colocar a vida profissional acima de coisas mais elevadas, como os filhos e a família, e é exatamente este ponto que eu critico ferrenhamente. De qualquer forma, se alguém tem a oportunidade de estudar e se qualificar sem impedimento algum para isto, que o faça para a glória de Deus, não para uma soma de “conquista feminista”, pois sem a graça de Deus, nada nos é possível, e quando não temos a glória de Deus como fim almejado de nosso esforço e trabalho, seja ele qual for, em casa ou fora dela, tudo é inútil, em vão e sem sentido.

      Sobre se consultar com médicos homens, não vejo razão em sua preocupação. Obviamente talvez as mulheres se sintam mais confortáveis quando se consultam com médicas mulheres, mas não há nenhum tipo de proibição por parte da Igreja de procurar médicos homens, mesmo ginecologistas.

      Espero que tudo tenha ficado mais claro agora, e que você tenha compreendido meu ponto de vista.

      Fica com Deus!
      Salve Maria Puríssima!!

  2. Interessante a colocação. Muitas buscam a independência dos maridos, onde o sentido de união, de somar, acrescentar, ficou de lado e no entanto, se tornam dependentes de um sistema totalmente cruel, que tornou a mulher como sinônimo de objeto, um mero corpo bonitinho, onde a feminilidade é vista de forma cafona e que quanto mais mostrar, se expôr, melhor … um absurdo ! Ser mulher é muito mais do que isso, é algo divino, sagrado. Estou gostando deste blog, tem matérias bem interessantes que nos fazem repensar e resgatar valores que estão esquecidos há muito tempo por essa sociedade terrível.

    1. Oi, Andrea! Fico feliz que tenha gostado do artigo. O que eu quis com este texto é justamente fazer as mulheres olharem os acontecimentos históricos por um outro ângulo.

      Ser mulher é algo magnífico. Mas devemos pensar isto não por sermos simplesmente criaturas femininas (como as feministas fazem), mas pela dignidade cristã que a mulher carrega. Deus fez a mulher para ser mãe, para gerar vidas! Isto, por si só, já é algo grandioso! É um mistério que somente Deus conhece! E infelizmente, este tão belo dom da maternidade é algo que a sociedade atual está desprezando e degradando, especialmente por dar ouvidos às ideologias feministas. Que Deus nos ajude! E que a dignidade cristã da mulher possa ser respeitada novamente!

      Fico feliz que esteja gostando do blog! 🙂

      Fica com Deus!
      Salve Maria Imaculada!!

  3. Salve Maria!
    Melissa,sinceramente,eu também não fazia a mínima ideia disso…Achava até bonito e interessante ter um “Dia da mulher”…! Talvez as mulheres que fizeram buscas pelo tema também não tenham a menor noção do que se trata…!
    Hoje as mulheres católicas estão tão inseridas no mundo que se adaptam a ele como se tudo fosse tão normal…E até adaptam às Missas Novas…!
    Obrigada por informar às leitoras do seu blog! Que Nossa Senhora te ajude neste trabalho!

    Em Cristo,
    Giselle.

    1. Oi, Giselle! Salve Maria!

      Pois é, eu também achava isso antigamente, mas a gente acaba festejando certas datas por falta de informação mesmo. As mulheres deveriam ser muito gratas à Igreja Católica, não ao feminismo, pois foi pelo Cristianismo que a dignidade da mulher foi elevada, e somente por isto a mulher ocidental pode ter voz e vez hoje em dia. Nos países não-cristãos, a mulher não pode nem sequer fazer valer sua voz, quanto mais seu pensamento!

      O que na realidade nos falta é leitura histórica. Quanto mais eu leio, mais me surpreendo de como certos movimentos políticos e sociais estão colocando a mulher num pacote raso e apertado, moldando-a ao gosto do mundo, não de Deus. Triste, porém, é ver que as próprias mulheres cristãs não estão enxergando isto…

      Que Deus nos ajude!!!

      Amém!
      Fica com Deus!!

  4. Salve Maria!
    Pois é,Melissa,para as mulheres solteiras a realidade é bem diferente…Ainda sou solteira,e preciso me manter,faço o possível para estudar,me aprimorar e trabalhar.Se eu pudesse escolher,não trabalharia e pronto. Esta é minha opinião. Mas não posso viver assim. Não acho que uma mulher como eu,que trabalho com acompanhamento escolar de crianças, seja “concorrência” aos homens pais de família no mercado de trabalho…Apenas preciso e precisarei me sustentar sozinha,pois,considerando que não sei se vou me casar, o meu futuro preciso garantir.
    É diferente para nós…Não sei se entende o que quero dizer…

    Em Cristo.
    Giselle.

    1. Oi Giselle! Salve Maria!

      Sim, entendo você perfeitamente, a crítica do meu texto não é com relação a isto, mas com relação àquelas mulheres que trocam seu ofício de mãe e esposa por uma carreira e competição com o homem, apenas para “provar” que é tão competente quanto ele. Foi isto o que a ideologia feminista veio apregoar: uma independência da casa, do marido, dos filhos, a busca por realizações à custa do sacrifício da família, a liberdade sexual, etc… ou seja, tudo o que destrói a família.

      A Igreja nunca condenou o trabalho da mulher por necessidade, e nisto podemos incluir as mulheres solteiras, que não têm quem as sustente, ou mesmo quando a mulher precisa completar o orçamento do marido. Quantas mulheres, para manterem seus lares antigamente, costuravam, faziam e vendiam bolos, trabalhavam em pequenos comércios? Porém, até o próprio Pio XII disse que isso não era o adequado, mas, por necessidade, claro, ninguém recrimina, e pode até mesmo ser motivo de admiração dos filhos, já que eles têm a oportunidade de ver o quanto a mãe se sacrifica por eles… O que eu quis criticar com meu texto é a questão de toda uma mentalidade que está por detrás dessa “busca ávida” por emprego, sucesso, independência e igualdade social por parte das mulheres modernas. Com isto, elas estão deixando aquilo que Deus lhes presenteou de mais caro: o dom da maternidade, suas famílias, seus filhos.

      Uma vez eu fiquei com dúvidas acerca de a mulher trabalhar fora de casa caso seja solteira ou não tenha filhos e pedi para meu marido perguntar a um sacerdote de nossa confiança. O padre respondeu que não é ilícito à mulher solteira ter um ofício, nem mesmo aquelas que por algum problema da natureza não conseguem ter filhos (algumas sofrem de esterilidade ou infertilidade…). Porém, o ofício fora do lar não pode ferir sua feminilidade, nem sua dignidade e nem atrapalhar sua conduta em seus lares. Entretanto, o padre disse que quando a mulher que não conseguia ter filhos os vêm a ter, ela deve voltar para o seu lar para cuidar deles e educá-los.

      Acredito que seu trabalho é um bom ofício para ser desempenhado por uma mulher, já que lida com crianças. Cuidar de crianças é algo bem feminino 🙂

      Beijos e fica com Deus!!

  5. Acho deprimente ler isso. Sinceramente. Vim ver o blog por indicação de uma querida amiga porém estou chocada com tudo que li aqui. Eu sinceramente achava que em pleno século XXI não existia mais isso. O que é isso?! Mulheres se rebaixando a inferioridade do homem, aceitando serem sustentadas não tendo sua liberdade financeira, e consequentemente, liberdade de ir e vir. Como você diz que não aprova comentarios que fogem do assunto, não vou comentar nada do que acho sobre sua opinião de que a mulher deve se vestir com modéstia. Roupa não define caráter, porém, não vou me estender nesse assunto. Só que realmente me deprime, eu, como uma mulher de 28 anos, formada, com uma carreira sólida, que pensa em logo constituir uma familia, ler tais barbaridades. Que Deus ilumine vocês para o século XXI

    1. Olá, Gabriela!

      Você tem uma ideia muito distorcida sobre o que significa o marido prover o sustento da sua esposa. Quem foi que lhe disse que a mulher que é sustentada pelo seu marido é rebaixada a um grau inferior, perdendo o seu direito de ir e vir? Isto é pensamento feminista e não condiz, em absoluto, com o verdadeiro matrimônio cristão. Desculpe-me, mas o que você disse é puro fruto da ignorância. Para quem entende como funciona uma família verdadeiramente católica, o seu comentário não faz nenhum sentido. O Papa Pio XII falou sobre os deveres da esposa de forma bela e objetiva no seu Discurso aos Recém Casados. Você deveria procurar saber o que nossa Santa Madre Igreja fala sobre o papel do homem e da mulher dentro do lar. Não é vergonhoso ter uma posição subalterna. Um estado, um país, até mesmo a Igreja, funciona através de uma hierarquia, e na família não deve ser diferente. O homem é a cabeça do lar, enquanto que a mulher é seu coração. Como diz São Paulo: “Mas quero que saibais que senhor de todo homem é Cristo, senhor da mulher é o homem, senhor de Cristo é Deus.” (1 Cor 11, 3).

      Deus possa lhe iluminar para que você busque conhecer os ensinamentos da Santa Igreja Católica. O Catecismo Romano é uma ótima indicação que lhe dou. Nele você vai encontrar exatamente o papel do homem e da mulher dentro do lar e na família. É uma pena que você não tenha compreendido meu texto. Quis, com ele, dar uma perspectiva católica e abrir um pouco os olhos das “mulheres do século XXI”, mas pelo visto, elas preferem acreditar nas falácias ditas por aí…

      Fica com Deus.
      Salve Maria Imaculada!

    2. Você é subaltena, eu não sou não, sou uma só carne com meu esposo, companheira, solidária, lado a lado, graças a Deus não sou SUB.

    3. Oi, Lindalva!

      Ser submissa ao marido não significa não estar ao seu lado, não ser uma só carne, não ser sua companheira. Muito pelo contrário. Deve haver equilíbrio dentro do lar, e este equilíbrio só é encontrado quando homem e mulher assumem seus papeis respectivos: o homem sendo a cabeça e chefe da família, quem provê o sustento, e a mulher sendo o coração e rainha do lar, o aconchego e conforto da família e a educadora dos filhos. Submissão não é escravidão. Submissão é respeitar uma hierarquia. Essa ideia negativa e pejorativa que você tem acerca da submissão da esposa é fruto do feminismo ensinado nestas décadas. Espero que Deus lhe dê a graça de você compreender a importância da distinção dos papeis dos esposos e a hierarquia doméstica.

      A Paz!

  6. Pois eu não me sinto nem um pouco “rebaixada” sendo mulher, submissa, modesta, delicada e religiosa. O “valor” que a sociedade quer dar para a mulher? Eu o desprezo! A mim, me importa o valor que tenho diante de Deus. Os comportamentos taxados como medievais em nada ferem a minha dignidade e eu não me sinto nem um pouco atingida ou desvalorizada por eles. Pelo contrário, ser católica me faz ser feliz por ser mulher!

  7. Meu filho esta prestes a fazer dois anos e depois de deixa-lo dos 5 meses até poucos dias atrás em creches para trabalhar decidi seguir meu coração e tira-lo da creche. Não vou mais trabalhar fora. sofri muito vendo meu filho chorar ao ser deixado nas maos de estranhos, não rendia no trabalho e quando chegava em casa os afazeres continuavam la me esperando. Não foram poucas as vezes que me encontrava passando roupa as duas da manhã… Mesmo sendo formada e com uma boa experiencia, nunca consegui ganhar o que os colegas homens ganhavam e no fim das contas mais da metade do meu ordenado ia embora na mensalidade da creche. Infelizmente, as mulheres que são mães alem de sofrerem com a condição de ter que deixar o filho para trabalhar ainda ganham menos e são sim menos valorizadas por serem mães, afininal sempre haverão gripes, viroses, infecções de ouvido e essa mãe terá que se valer de atestados…enfim… acho que esse mundo violento é fruto de filhos sem o carinho das mães. sinto que tenho uma grande divida com meu filho por deixa-lo mas não pretendo mais trabalhar fora, mesmo que isso me custe algum conforto, alguma vaidade… Sei que Deus estará cuidando de minha familia. Parabens pelo texto!

    1. Oi, Kelen!

      Você fez bem em seguir seu coração. Criança pequena tem que estar perto da mãe! Ninguém substitui a mãe! Nem babá, nem vó, nem tia, nem professora, nem ninguém…!

      Eu também penso que a falta de tempo e de carinho das mães para com seus filhos contribuem para que o mundo seja mais violento. Todos os valores e exemplos que as crianças aprendem são passados dentro de casa, são ensinados especialmente pela mãe.

      A escolha que você está fazendo em renunciar ao conforto e a alguns bens materiais para cuidar do seu filho não tem preço! Saiba que você está fazendo a melhor escolha da sua vida! Deus te abençoe pela sua coragem e que Nossa Senhora sempre lhe auxilie.
      Com certeza Deus sempre estará cuidando de você e se sua família!
      Obrigada!

  8. Melissa, muito lindo seus textos. Lendo alguns comentários confesso que pela vida toda tive o pensamento qu o mundo quer. Nunca tive quem ensinasse diferente do que a tv mostra. Mas Deus é Pai e educa. Pela experiencia que tive em minha própria vida vi muitas das minhas certezas que eu gritava aos 4 ventos pra quem quisesse e não quisesse ouvir cairem por terra com meus sentimentos. Estou prestes a fazer 30 anos e tenho um filho de 2 que veio pra me ensinar o amor de Deus. Não é fácil pra uma mãe deixar um filho pra ir trabalhar. No trabalho a mulher raramente se equipara ao homem em termos de salario e tendo a mesma qualificação (ou mais). sinto que o trabalho me foi necessário quando eu não tinha filhos, mas depois de te-lo, ele precisa mais de mim do ue minha vaidade, meu orgulho e minha realização pessoal, pois é meu dever educa-lo, mostrar o mundo pra que ele seja um homem bom. Enquanto trabalhei e deixei ele em creches não era novidade me encontrar as duas da manha realizando as atividades da casa que esperavam por mim, eu não tinha tempo pra descansar, não tinha prazer em cuidar do meu lar e estava cansada demais pra render no trabalho e sem paciencia pra entender os choros do meu filho… Abri mão de algum pequeno luxo que pudesse ter, alguma vaidade, pra ficar em casa com ele e devo dizer que tenho mais trabalho hoje que no meu serviço. Mas a noite eu posso descansar, aproveitar meu marido que demonstra claramente que apesar do orçamento menor nossa casa está em paz. Não me sinto rebaixada, diminuida, nem dependente dele. filho não é criança pra sempre, ele sera independente e eu poderei voltar a realizar outras coisas qdo isso acontecer. No momento meu lar é mais importante que qualquer rotulo de super mulher que finge que da conta de tudo que o mundo quer…

    1. Oi, Kelen!

      Fico feliz que tenha gostado dos meus textos.

      Acho que todas nós, mulheres nascidas nos séculos XX e XXI, tivemos, até algum momento da vida, pensamentos de acordo com o mundo neste sentido. Nós fomos praticamente ensinadas a pensar dessa maneira; se não era pela família, era pelos amigos, professores, parentes etc. Quem nunca escutou: “você tem que ser independente”, “você não pode depender do marido”, “você tem que aproveitar seu potencial”… e blá blá blás sem fim… Essas pessoas que dizem isso não entendem que a dependência do marido não é algo servil, mas é um compartilhamento de vida! O homem trabalha, e isto é ótimo, pois isto lhe ajuda em sua virilidade, lhe dá senso de responsabilidade, senso de proteção, senso de chefia da família. A mulher cuida do lar, o que lhe dá senso de acolhimento, organização interna, afabilidade, capricho no cuidado das coisas, amor que ilumina e perfuma o lar e a família. Não é à toa que o Santo Padre o Papa Pio XII já fez justamente um discurso aos recém casados, falando do papel da esposa como Sol do Lar Doméstico!

      Assim como você, outras tantas mulheres, que têm a consciência da sua maternidade, choram, literalmente, quando vão trabalhar e têm que deixar seus filhos com outras pessoas. Mãe que é mãe não fica feliz em largar seu filho para outra pessoa cuidar, mesmo quando ela realmente tem necessidade de trabalhar! E é bem como você falou: os serviços domésticos triplicam para a mulher, que, além de trabalhar fora, ainda chega cansada e tem que dar conta do serviço de casa. Serviço de casa cansa!! Quem pensa que mulher que cuida da casa não faz nada, está bem enganado. Sempre há coisa pra fazer em casa, e como dá trabalho! E não há coisa melhor do que, ao fim do dia, receber o marido com a casa limpinha, organizada, para que ele possa descansar depois de seu longo dia de trabalho, não é mesmo? 🙂 Já existe aquela frase chavão que diz que “dinheiro não traz felicidade”, e não traz mesmo. Nossa felicidade é feita nas pequenas coisas, especialmente naquelas do dia a dia, que pouca gente dá importância. E as pequenas coisas feitas em família são aquelas que nos trazem as mais doces e felizes lembranças!!

      O mundo sempre vai cobrar um modo de ser da mulher que não é pra ela e que não condiz com o modo de ser cristão. A mulher tem uma missão muito importante, que foi, ao longo do tempo, podada e reduzida a pó, que é ser a educadora das famílias e da sociedade. Esta sua tão nobre missão foi soterrada com o propósito justamente de destruir a família! Destruindo e corrompendo a família, destrói-se, consequentemente, a sociedade. E não é o que estamos vendo acontecer diante dos nossos olhos? A mulher saiu de casa, trabalha fora, luta por “direitos” que não lhe compete… e a sociedade está ruindo, sob o estandarte da independência feminina, do feminismo e tantas outras “bandeiras”…

      Fico feliz pela sua decisão em ficar com seu filho e cuidar da sua família! Tenha a certeza de que isto agrada muito a Deus!

      Fica com Deus! Salve Maria Puríssima!!

  9. Oi Melissa,
    Como eu precisava ler esse texto…
    Antes de casar, quando as pessoas me perguntavam se eu iria continuar a trabalhar (eu era costureira), eu simplesmente dizia que não, que eu iria ser esposa, e mãe somente. Como eu era criticada por meu pensamento “retrógrado”, “atrasado”, “conservador”. Mesmo entre as jovens da Igreja eu ouvia críticas…
    Casei, e logo depois fiquei grávida. Larguei o emprego e me dediquei aos afazeres de domésticos. Logo me senti mal com tudo isso. Manipulada por pensamentos modernos me vi como inútil, sem profissão, sem “liberdade”. Era infeliz no casamento por viver dentro de casa, cuidado dos filhos, do marido, sem sair quando queria, sem poder trabalhar mais. Isso me levou a uma grande depressão, e problemas com o marido, quase nos separamos. Deus no sei infinito amor restaurou meu casamento, fez milagre depois de muita oração.
    O mais interessante é que não precisei sair de casa para trabalhar, para ficar bem comigo mesma. Não precisei me formar e ter uma carreira de sucesso para ser uma pessoa feliz, não precisei deixar meus filhos nas mãos de uma outra pessoa, nada disso…
    O problema estava em mim, como eu via tudo isso. Hoje se coloca pra mulher que ela só será feliz se tiver um emprego bom, uma boa faculdade, muito dinheiro, dinheiro e dinheiro… o pior mal do mundo moderno e de todos os tempos!
    Hoje, sou mais feliz que antes. Continuo em casa, com meu marido, meus filhos e com menos dinheiro que antes,rsrs. Mas feliz, com o casamento restaurado!
    Conciliei a minha criatividade com a vontade de trabalhar, e hoje crio peças em cartonagem (um tipo de artesanato) pra me dedicar a algo mais, pra ajudar na renda da família, me sinto importante, por poder contribuir com o meu pouquinho :-).
    Ótimo texto!!!

    1. Olá, Joelena! Salve Maria!

      Que lindo seu depoimento!

      Infelizmente, é bem comum sermos criticadas por ficarmos em casa, especialmente por pessoas que nos são mais próximas. Eu mesma já ouvi frases do tipo “você tem que aproveitar seu potencial, se realizar”… mas tudo isso é tão supérfluo frente à alegria de estar com nossa família, cuidando da nossa casa! E essas pessoas, por causa de pensamentos distorcidos sobre felicidade e realização, não entendem como podemos ser felizes assim. Elas acham que “ter independência”, “ter seu próprio dinheiro”, “ter uma bela carreira”, é o que faz uma mulher ser feliz, mas não é não. A felicidade é encontrada nas pequenas coisas, feitas com amor. É o “fazer o outro feliz” que nos torna felizes. Contribuir com o nosso pouquinho dentro de casa é algo que dá maior alegria do que se fizéssemos feitos estrondosos para estranhos, pois o pouquinho que fazemos é feito com o máximo amor, para quem a gente ama. E isto não tem preço!!

      Fica com Deus!!
      Obrigada!!

    2. Aproveito este depoimento lindo para poder parabenizar Melissa Bergonso e parabenizar você também Joelena por esta lindíssima experiência de vida! Fico ate feliz em ler isso tudo, que estes movimentos feministas, entre outros, não atrapalhem o pensamento das mulheres Cristã de hoje, que escolhem ser mãe e dona do “lar”, pois é lindo estar a disposição dos filhos, do marido, do lar em geral.. Lindo mesmo!! Que Nossa Senhora cuide desses pensamentos e dos lares também.

  10. Ótimo texto, Melissa! É muito triste ver como as pessoas querem nos transformar em machos. Eu nao quero ser como um homem, nasci mulher porque Deus o quis e quero viver como uma digna mulher! Será que é tão difícil de essas “revolucionárias” entenderem isso? Que Nossa Senhora nos ajude a sermos mulheres santas e honradas do jeito correto.

    1. Olá, Júlia!

      Obrigada!

      Ahh, o feminismo, e agora a tal da “ideologia de gênero”, quer acabar com a figura feminina, querem deformar a verdadeira imagem da mulher. Essas revolucionárias não entendem a beleza e a alegria de ser mulher porque elas, em primeiro lugar, não aceitam o plano de Deus para a mulher, e, em segundo lugar, porque não possuem a verdadeira felicidade, já que estão afastadas de Deus e se negam a cumprir Seus Mandamentos. Se elas fossem realmente felizes, estariam mais ocupadas com seus filhos e suas famílias do que em deformar a imagem feminina com tantas ideias, palavras e atos estúpidos. Nós, mulheres, somos chamadas a sermos o reflexo da Virgem Puríssima neste mundo, e o demônio odeia isso, ele simplesmente não suporta que possamos ser o reflexo de Nossa Senhora. E é por isso que o papel da mulher no lar e dentro da família é tão atacado.

      Amém! Que Nossa Senhora nos ajude a termos a força de mostrar a beleza e a verdadeira alegria do que é ser uma mulher cristã, realizada e feliz, de acordo com o plano divino!

      Fica com Deus! Salve Maria!

  11. Parabéns pelo texto. Está sensacional!
    Como sempre vimos a malévola influência do marxismo em mais um movimento anti-cristão e que almeja destruir a família.
    E a síntese do feminismo é exatamente essa, como foi exposta aqui: deixar de ser obediente ao marido e ao lar para se tornar submissa a um patrão.

  12. Primeiramente, parabéns pela ótima postagem. Hoje mesmo estava conversando com o meu esposo sobre o fato de não querer receber parabéns pelo “Dia da Mulher” porque essa data não me representa, pelo fato de trazer com ela uma carga de ideologias.

    Segundo, lendo os comentários, fez me lembrar de uma frase do Chesterton: “O feminismo trouxe a ideia confusa de que as mulheres são livres quando servem aos seus empregadores, mas são escravas quando ajudam seus maridos”. Como essa idéia é defendida hoje em dia. Até mesmo uma mulher comentou “com uma carreira sólida”, carreira no qual tem que se baixar a cabeça para os patrões, que muitas vezes são injustos e tratam a mulher como massa de manobra. Agora, ficar em casa e o marido sustentar a família. AHHHHH, que opressão! kkk. Essa teoria já foi debatida e rebatida por muitos que não vale a pena nem gastar tanto tempo comentando o assunto. Há várias afrontas a dignidade da mulher que os movimentos feminazis estão tramando. Infelizmente católicas já foram tomadas com esses pensamentos esquerdistas, prova disso é o movimento “Católicas Pelo Direito de Decidir”.

    Mas, diante de tudo isso, podemos perceber que Deus se alegra com atitudes como a sua, de professar a tradição da Santa Igreja Católica. Deus a recompensará!

    Fica com Deus!!

    Salve Maria!
    Jaque

    1. Oi, Jaqueline!!
      Obrigada!

      Pois é… ó que “peso cruel” ser sustentada pelo marido rsrs… Acho que tudo se resume, em primeiro lugar, na falta de conhecimento da Fé Católica, para as mulheres que são católicas, e também pela incompreensão da própria dignidade feminina. A mulher que compreende o alto grau da sua dignidade não corre atrás de “carreira e sucesso”, pois encontra a sua felicidade no seu lar e nos seus filhos, que são os tesouros dos pais e os maiores bens de um lar cristão!

      Sinceramente, “católicos(as)” que defendem o “direito” [sic] de abortar e a legalização do aborto não podem ser chamados(as) de católicos(as), já que defendem algo que é contrário aos princípios morais cristãos!!

      Amém!! Reze muito por mim.

      Beijos e fica com Deus!!
      Salve Maria Imaculada!!

  13. Melissa Bergonso, estou feliz de poder ler seus textos, e saber que existem mulheres esclarecidas, que fazem análises fundamentadas, e procuram buscar sempre a verdade, e não caem nessas armadilhas ideológicas “marxistas, socialistas, comunistas e feministas”, como vc coloca no texto acima. Sou um defensor da família, dos valores cristãos, e que hoje em dia, estão sendo dilacerados por grupos anticristãos, que querem dizimar o cristianismo da face da terra. Saúde, paz e sabedoria. Fica com Deus! Salve Maria!

    1. Olá, Carlos!

      Acho que o maior problema das mulheres de hoje é que elas se deixam levar pelas correntes que ditam os (des)valores atuais e não buscam conhecer a origem das coisas, especialmente, a história verdadeira dos fatos e acontecimentos. O homem moderno (homem e mulher) foram condicionados a serem passivos, aceitam tudo o que lhes é imposto goela abaixo, especialmente pela Tv, e não se dão ao trabalho de buscarem a verdade com sinceridade de coração e boa vontade de espírito. Então, temos o que temos: assimilação de valores não-cristãos por famílias “cristãs” que, ao invés de defenderem os valores da Fé que professam, passar a defender os valores mundanos e diabólicos!

      Fico feliz que tenha gostado dos meus textos! E que bom que o senhor é defensor da família e dos valores cristãos!

      Amém!
      Deus abençoe sua família!
      Salve Maria Imaculada!

  14. Olá Melissa, sou católica e concordo plenamente com os seus dizeres no que diz respeito à bagunça que o movimento feminista veio fazendo com a dignidade da mulher: a questão da licitação do aborto, o uso de métodos anticoncepcionais, o trabalho como sendo quase uma “obrigação” imposta inconscientemente desde pequenas, as roupas que não valorizam o nosso interior, mas sim o nosso exterior, fazendo com que dessa forma nos assumamos de fato como objetos. Outro dia parando para pensar em tudo isso, e discutindo até mesmo com meu noivo, cheguei à conclusão: a mulher foi, desde os tempos antigos tratada como objeto sim, até mesmo por seus maridos, que de maneira tosca não respeitavam sua vontade e liberdade na hora do ato sexual, sem nenhum carinho ou sinal de amor, usada e deixada; mas hoje, é ela mesma que se faz objeto, que quer se igualar ao homem. Hoje, é mulher mesmo que se oferece, no seu jeito de se vestir, de se maquiar, de se portar; e isso achando ainda que está “abafando”. “Eu sou” ,”eu posso”.
    É lastimável ver como vão se perdendo, se prostituindo, buscando apenas suprir suas necessidades físico-sexuais, se esquecendo do lá de dentro. A roupa usada com modéstia, retrata aquilo que já mudou lá dentro. Nenhuma mulher que ainda não se convenceu de fato de sua dignidade, usará roupas fora da moda, porque a Igreja diz assim. Crescemos nesse feminismo, eu cresci nesse feminismo, e como é difícil me convencer interiormente desse mal que se instalou dentro de mim. É luta constante, porque minha razão se convence da mudança, mas o meu interior continua ainda impregnado de um pouco disso. Eu estou no mundo, e ele continua gritando o feminismo. Vou me casar ainda este ano, com a graça de Deus, e Ele tem mostrado o quanto eu preciso mudar, mas confesso que não sei se me sentirei bem de estar somente me casa, ainda parece que há de faltar algo. Fico contente de ver seu testemunho e o de muitas outras que comentaram o texto, me anima mais a acolher a proposta de lar que Deus vem me oferecendo. Quanto ao fato de o Cristianismo ser o responsável pela valorização da mulher, temos algum fato histórico que confirme isso, eu sou péssima em história, e seria interessante acrescentar isso. E o dia da mulher? Não poderia eu comemorá-lo de forma a homenagear às mulheres que me tanto são caras (mãe , irmã, tias …), deixando de lado o grande fato histórico do dia 8 ? Afinal de contas nós merecemos um dia, nossa natureza feminina pede os carinhos de sermos reconhecidas.

    1. Olá, Vanessa, Salve Maria!

      Obrigada por seu comentário!

      Acho que todas nós, mulheres nascidas nos séculos XX e XXI fomos criadas no feminismo e sofremos lavagem cerebral com ideias feministas. Eu ainda me lembro dos “conselhos” que recebia: você precisa estudar, se formar numa boa profissão, ter uma boa carreira, ser independente, não depender de homem, ter no máximo dois filhos… Cheguei até a escutar gente supostamente católica dizendo que mulher não tem que depender de marido, como se isso fosse vergonhoso. Ter família com numerosos filhos então era uma execração total, como se filhos fossem fardo e peso, e como se ter muitos filhos fosse uma aberração e coisa de gente irresponsável! Aos poucos, com a graça de Deus, eu fui entendendo melhor certas coisas e fui enxergando o mal do feminismo, o mal da cultura de mentalidade contraceptiva, o desdenho que as mulheres que querem se dedicar integralmente aos seus filhos e às suas famílias sofrem, especialmente quando isso advém de uma grande renúncia pessoal em favor dos seus amados. Eu mesma já escutei muitas vezes, depois que me casei, que eu “deveria aproveitar meu potencial”… É preciso coragem e muita força para se manter firme no propósito de ser mãe e esposa em tempo integral, pois não faltará quem venha nos criticar pelo modo como vivemos. Tenha coragem para ficar em casa cuidando dos seus filhos e do seu lar depois que você se casar! Essa sensação de que você não vai se sentir bem em casa e de que algo parece que vai faltar, isso é tentação. Não se preocupe com isso! Não vai lhe faltar nada, pois os bens inestimáveis, frutos do matrimônio – os filhos que Deus lhe enviará –, você terá perto de si e sob seus cuidados. A mãe que fica longe dos seus filhos, mesmo que seja, por exemplo, por meio período diário, sempre perderá algo; imagine então uma mãe que fica em tempo integral fora de casa, num trabalho estressante e cheio de pressão? Eu lhe digo do fundo do meu coração que uma das minhas maiores alegrias é ver o sorriso do meu filho! Lembro, até hoje, da primeira gargalhada que ele deu, eu estava cozinhando, era uma manhã de sábado, meu marido não estava em casa pois tinha ido trabalhar. Se eu tivesse um trabalho fora de casa provavelmente não teria visto a primeira gargalhada do meu filho, e não teria essa maravilhosa e doce lembrança na memória! Cheguei a me emocionar no dia! hehe… Existem coisas que o dinheiro não compra e esses pequenos momentos com nossos bebês são um deles! Eu vi a primeira vez que meu filho ficou de bruços, a primeira vez que ele ficou sobre quatro apoios tentando engatinhar, as primeiras “palavrinhas” dá-dá, gli, ãck, angu… Isso, definitivamente, não tem preço! E a mulher que abdica dessas pequenas coisas por causa de carreira e sucesso está perdendo um universo inteiro!!

      Nas culturas não-cristãs, a mulher foi e continua sendo tratada como uma simples procriadora, parte dos pertences do marido, sem direito a voz nem vez. Foi com o Cristianismo que a mulher teve sua dignidade elevada, especialmente e por causa da Santíssima Virgem Maria, porque Ela, sendo apenas uma mulher, foi escolhida para ser a Mãe de Deus, Mãe de Jesus Cristo, Deus feito homem. Deus poderia não ter precisado dEla, mas Ele quis nascer de uma mulher. E então, pelo desejo Divino, Maria Santíssima concebeu Nosso Senhor Jesus em seu puríssimo ventre por obra do Espírito Santo. E por causa do culto à Santíssima Virgem, a mulher teve sua dignidade elevada. Diz o Padre Roschini que “de dois modos, principalmente, o culto da Virgem Santíssima influiu sobre os costumes sociais: contribuindo eficazmente para a extinção da barbárie e para a elevação da mulher.” Ele diz ainda que “o máximo e o melhor de seu influxo sobre os costumes sociais, o culto mariano o efetuou na elevação moral e social da mulher. É um fato: a mulher é o termômetro do estado moral de uma época, de um século, de uma nação. Como for a mulher, assim serão os costumes. Para bem se compreender o amplo alcance do influxo de Maria na elevação moral da mulher, é necessário lançar-se um rápido olhar sobre o estado moral em que ela se achava antes de Maria e sobre o estado em que se acha nos países não ainda iluminados pela luz do Evangelho.” (ROSCHINI, G. Instruções Marianas. Tradução de José Vicente. São Paulo: Edições Paulinas, 1960, p.289) Padre Roschini ainda continua explicando detalhadamente essa questão, e assim que possível vou publicar no blog pois é bem elucidativa!

      Nós, mulheres, somos chamadas a sermos reflexos de imitação da Virgem Santíssima, seja no modo de ser, de se portar, se vestir, seja na maternidade ou na vida consagrada. Toda mulher é uma mãe em potencial, no sentido biológico mesmo. As mulheres são o receptáculo da vida! Deus toca a mulher de uma forma muito íntima e especial quando um ser humano é gerado, coisa que não acontece no homem, por exemplo, e o Cristianismo é a única religião que compreende esse grande mistério sob a ótica sobrenatural. A maternidade é a coroa de glória da mulher! Por isto é tão alta a sua dignidade! Por isso é tão grande as insídias de satanás contra a mulher, pois ele sabe o valor que ela tem diante de Deus pela missão que o próprio Deus lhe concedeu na humanidade, e pervertendo a mulher, o mundo rola de decadência em decadência. Por isso foi criado o feminismo, por isso foram difundidas as modas indecentes, por isso reina a promiscuidade, por isso a contracepção é propagada em todos os meios, inclusive entre os católicos, infelizmente! Deus elevou Maria Santíssima, pela maternidade, à condição de Mãe de Deus. Deus eleva cada mulher, pela maternidade, a ser mãe de santos, já que sua missão é educar seus filhos na fé, no temor e no amor de Deus. Veja quão grande é nossa dignidade, e o quanto devemos imitar Maria Santíssima!

      Sobre comemorar o dia da mulher… Antigamente eu comemorava e ainda ficava indignada quando alguém não me dava um “parabéns”. Mas hoje, compreendendo de onde veio essa data comemorativa, eu não faço nenhuma questão, aliás, me sinto até ofendida em receber um “parabéns” por essa data, porque comemorar o “Dia Internacional da Mulher” é comemorar todas as “conquistas” feministas, ou seja, a “libertação sexual” (que se traduz, na realidade, por promiscuidade, já que as mulheres que se acham “libertas” têm quantos parceiros sexuais quiserem, como se isso fosse virtuoso), contracepção à vontade, trabalhos fora do lar, independência do marido, libertação dos filhos (já que se acham tão libertas que podem trabalhar fora e deixar o cuidado dos filhos com alguém estranho), igualdade entre os papéis femininos e masculinos, entre outras coisas. Eu, que sou católica e tenho consciência do meu papel como mulher, no lar e na sociedade, não posso me sentir homenageada com essa data sabendo que ela significa tanta coisa anti-católica! Também questiono essa “necessidade” de a mulher ter uma data em especial só por ser mulher. Os homens não têm e nem por isso se acham desprezados. Se as pessoas tivessem mentalidade cristã elas saberiam homenagear as mulheres não uma vez ao ano, mas todos os dias, pela sua alta dignidade, pela sua missão na família e na sociedade, pelos seus sacrifícios e renúncias em prol dos seus filhos e família… Um dia no ano é pouco para tanta homenagem! rs… Enfim, essa é minha opinião.

      Fica com Deus!
      Um forte abraço!
      Salve Maria Santíssima!!

      1. Fico agradecida com sua resposta e empenho em propagar as verdades católicas, poucos, bem poucos se dispõem à isso. Dar a cara a tapa é para os fortes, e para eles é reservado o reino dos céus. Quero te ver lá, bonita na modéstia e resplandecendo o Senhor em corpo glorioso. Admiro sua disponibilidade em fazer o que Deus lhe pede, permaneça firme. Quanto à comemoração do dia 8 de março, ainda não estou muito convencida, confesso. Até mesmo porque a maioria de mulheres católicas que conheço, e isso as que já têm uma vida digamos assim firmes na fé, o comemoram. Acredito eu que isso, sem se atentar muito para a raiz da comemoração. Não acredito que o Senhor venha a condená-las por isso, pois Ele vê o coração. Mas a questão ainda me intriga a mente, vou aguardar o que Deus fala. Deus a abençoe!!!
        E salve, a singela, doce e pura Maria!!!

        1. Amém, Vanessa! Que Deus nos dê a felicidade de nos encontrarmos um dia no Paraíso!! Reze muito por mim!!

          Eu entendo. Muitas mulheres católicas comemoram o dia 8 de março sem dar-se conta do que há por detrás desta data comemorativa. E dar-se conta disso pode ser às vezes um processo lento. Eu tive o meu.

          Quanto a Deus condenar quem comemora o “Dia Internacional da Mulher”, se as pessoas que comemoram este dia fazem isto justamente pelas “conquistas” feministas, ou seja, pela “libertação sexual”, pelo uso dos anticoncepcionais, pela “independência” do marido e “libertação” das suas famílias, pela igualdade entre os sexos, que é contrária à ordem da criação, Deus as julgará por isso. Acredito que se as pessoas apenas comemoram esta data por pura ignorância, por não saberem das razões que estão por detrás do “Dia Internacional da Mulher”, Deus não vai condená-las, mas isso não as escusa de procurar compreender o porquê da criação deste dia e as consequências disto a longo prazo. Nós devemos fazer nossa parte para não cairmos na malha de “massa de manobra”, ou seja, para não sermos usadas como parte de um estratagema de implantação de ideologias anti-cristãs pelas nossas próprias mãos!

          Que a Santíssima Virgem lhe cubra de bênçãos! A ti e aos teus!

          Um forte abraço!
          Salve Maria Puríssima!!

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